Nascer, crescer e voar. Experimentar tudo o que a vida pode ofertar, viajar, dar a volta ao mundo, aprender e tornar-se alguém. Esses podem ser os mandamentos para muitas pessoas que buscam se aventurar, enfrentar desafios e viver sem medo. Porém, muitos não conseguem nem imaginar algo parecido. Agarrados à crença de que a única maneira “correta” de viver é seguir os passos de outro superior, frequentemente, dos pais, se restringem à poucas perspectivas diferentes.
Exemplos simples como a criança que brincava com a maquiagem da mãe e, ao crescer, passa a utilizar os mesmo produtos; ou crianças que seguem a religião dos pais, frequentam os mesmo supermercados e até moram na mesma casa. Para esses indivíduos, não há espaço para mudança, para inovação – é confortável, familiar. Crianças buscam exemplos de comportamentos para seguir e encontram no mais próximo, os pais. O que há de errado nisso? Nada. O problema é quando os pais repassam que apenas aquele modo é o correto, deixando as crianças crescerem apenas com uma visão do mundo.
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Texto: Nathália Piccoli Edição: Angelo Matilha Cherubini