Não importa se você está no primeiro, segundo ou terceiro filho. Por mais experiente que seja a mãe, sempre surge um problema no meio do caminho. A seguir, selecionamos 10 perguntas de mamães das mais variadas idades e locais do Brasil. e encaminhamos para especialistas responderem. Confira se essas dúvidas também andam rondando a sua casa.
Foto: Shutterstock Images
Até que idade é normal o bebê fazer xixi na cama?
“Até os 7 anos é comum a criança não ter o controle da urina em alguns momentos, principalmente durante o sono”, explica Cláudia Valente, pediatra do Hospital de Brasília (DF).
Por que o mel é proibido para o nenê?
O mel pode conter uma bactéria responsável por causar o botulismo, doença que paralisa os membros inferiores. Sendo assim, só ofereça o mel quando o bebê completar um ano e estiver com as defesas do organismo fortalecidas.
Foto: Shutterstock Images
Quando o bebê vomita, devo levá-lo ao médico?
Segundo o pediatra Cid Fernando Gonçalves Pinheiro, vômito não é doença, mas um sintoma. Ele ainda é uma maneira do organismo do pequeno expulsar aquilo que não está fazendo bem para ele. “Dê um antiemético e observe se há outros sinais do problema. Se a criança estiver reclamando de dor ou molinha, você deve procurar um médico”, explica.
Posso dar leite de vaca para o recém-nascido?
Para quem não sabe, o leite de vaca encabeça a lista de alimentos que podem causar contaminações ou alergias alimentares, seguidos do ovo, amendoim, peixe e mel. “Ofereça esse alimento apenas a partir de um ano de idade. Antes disso, o organismo do bebê não está preparado”, acrescenta Cláudia Valente.
Foto: Shutterstock Images
O que pode causar constipação no bebê? Como posso tratar esse problema?
Em geral, a constipação é uma herança familiar ou pode ser fruto de uma alimentação inadequada. “Para tratá-la, o pediatra deve indicar uma correção na dieta e medicação”, orienta Cláudia. Uma dica é investir nos alimentos como o mamão, por exemplo, que pode dar uma mãozinha para soltar o intestino do pequeno.
Em relação à papinha, ela pode ser reservada de um dia para o outro?
“Não. A papinha deve ser feita na hora, para consumo imediato”, orienta Cláudia Valente. Não é indicado armazenar a papinha na geladeira porque são grandes as chances dela ficar vulnerável a contaminações. Como o bebê ainda não possui as defesas do organismo formadas, o consumo pode acarretar em cólicas e diarreia. Um outro fator é que, quanto antes o bebê consumir a papinha logo após o seu preparo, mais nutrientes o pequeno estará ingerindo.
Foto: Shutterstock Images
Que tipo de prejuízo o bebê sofre quando se interrompe a amamentação muito cedo?
“Ele corre o risco de ter mais doenças alérgicas e diarreias”, descreve a pediatra Cláudia Valente. Em linhas gerais, isso acontece porque o leite materno vem acompanhado dos anticorpos da mamãe que previnem o bebê dessas doenças. Sem eles, o pequeno fica vulnerável aos diversos tipos de enfermidades.
SAIBA MAIS
Dúvidas sobre cuidados com o bebê?
A cólica do bebê tem a ver com a alimentação da mãe? Descubra!
O feijão pode ser congelado?
Assim como no caso da conservação das papinhas, evite congelar o feijão devido ao risco de contaminação.
Foto: Shutterstock Images
Qual a melhor idade para fazer uso do peniquinho?
“Acredito que a partir dos 2 anos é uma boa idade”, afirma a pediatra Ana Cláudia dos Santos, do Hospital e Maternidade Neomater, de São Bernardo do Campo (SP).
O bebê que mama deitado pode ter infecção no ouvido?
Sim. Como explica a pediatra Andréa Vasconcellos, do Centro Educacional Acalanto, do Rio de Janeiro (RJ), a amamentação feita com o bebê a zero grau possibilita que o leite adentre no ouvidinho do pequeno. “Lá dentro, o líquido favorece a proliferação de bactérias, provocando uma infecção no ouvido”, descreve a médica.
Consultoria: Cláudia Valente, pediatra do Hospital de Brasília (DF), Ana Cláudia dos Santos, pediatra do Hospital e Maternidade Neomater, de São Bernardo do Campo (SP), Andréa Vasconcellos, do Centro Educacional Acalanto, do Rio de Janeiro (RJ), Cid Fernando Gonçalves Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz, de São Paulo (SP), e Marcus Renato de Carvalho, pediatra.