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A gastrite infantil é um mal difícil de ser diagnosticado justamente pelo fato do paciente ser uma criança e sentir dores de barriga
- Dores de barriga constantes podem ser um sinal de gastrite. FOTO: Shutterstock

Seu filho sofre com dores de barriga constantes? Descubra o que pode ser!

A gastrite infantil é um mal difícil de ser diagnosticado justamente pelo fato do paciente ser uma criança e sentir dores de barriga

Não é difícil encontrar pais que perdem noites de sono tentando amenizar as dores de barriga de seus filhos, principalmente quando eles exageraram na quantidade de doces ou frituras. Apesar de parecer algo comum, esses episódios podem estar associados a algo mais grave: a gastrite. Ao contrário do que muita gente pensa, essa doença também pode atingir as crianças e prejudicar o dia a dia, justamente por gerar incômodos na região abdominal.

Um pouco mais afundo

Uma das formas de prevenir a gastrite é por meio de hábitos alimentares saudáveis. E o que isso tem a ver com as crianças que sofrem com essa doença? É que o número de casos de gastrite infantil vem aumentando consideravelmente. A explicação pode ser as mudanças no estilo de vida que a maioria da população vêm implementando, especialmente as crianças. Talvez em decorrência da rotina cada vez mais atribulada, tanto os pais quanto os filhos tiveram mudanças no plano alimentar, fator que pode contribuir para o surgimento de problemas gástricos. “Alterações no padrão alimentar, como horários irregulares e falha frequente de uma ou duas refeições diárias, composição da dieta (muito sódio, gordura e refrigerantes, e pouca fibra alimentar), além de pouca mastigação associada ao estresse, desencadeiam a gastrite. Atendemos muitos casos em adultos, mas agora também tem se tornado comum aparecer na infância”, explica o gastroenterologista pediátrico Nilton Machado.

A gastrite pode ser combatida com mudanças nos hábitos alimentares.

A gastrite pode ser combatida com mudanças nos hábitos alimentares. FOTO: iStock

Como identificar?

Uma das maiores dificuldades de diagnosticar a gastrite infantil diz respeito, justamente, ao fato de o paciente ser uma criança. Como assim? É que os pequenos não sabem expressar exatamente o que sentem, tornando mais complicada a missão de reconhecer os sintomas. Por isso, cabe aos pais ficarem atentos a qualquer alteração no comportamento do filho, procurando ajuda especializada sempre que um incômodo gástrico for constatado, lembrando que os sinais mais clássicos são: dores de barriga (ou boca do estômago), que acontecem logo após as refeições. Em determinadas ocasiões, esses sintomas também podem ser percebidos em situações de jejum ou durante a noite. Junto com eles, vem a azia: sensação de queimação de estômago e gosto amargo na boca.

Mas, afinal, como é possível diferenciar a gastrite de outras doenças? “O tempo e a repetição são os sinais mais importantes. Quando os sintomas são crônicos e recorrentes, a criança deve ser avaliada por um pediatra, que tem a capacidade de discernir os casos que somente um medicamento pode resolver ou se ela precisa de uma investigação clínica para definição da causa das dores de barriga”, afirma o profissional. Portanto, os pais devem ter todo o cuidado possível e não medicar por conta própria os filhos. Além disso, o acompanhamento médico também vai ser essencial para evitar ou enfrentar demais riscos para o sistema digestivo, a exemplo do refluxo, constipação intestinal (prisão de ventre), vômitos crônicos, doenças do fígado e, sobretudo, alergias alimentares.

Para tratar os pequenos

Se a gastrite foi mesmo detectada na criança, é fundamental que o tratamento recomendado pelo médico seja seguido. É possível que o profissional solicite uma série de atitudes, desde mudanças na alimentação até o uso de medicamentos. “O médico pode receitar inibidores da secreção ácida do estômago, medicamentos que melhoram a motilidade desse órgão e, no caso da infecção pelo H. pylori, indique o uso de uma combinação de antibióticos e inibidores da secreção ácida do estômago”, acrescenta Nilton.

 

Texto: Larissa Tomazini | Consultoria: Nilton Machado, gastroenterologista pediátrico

 

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