Fique atenta: especialistas explicam o que é a doença celíaca e quais alimentos são permitidos
Saiba mais sobre a doença celíaca, quais os seus sintomas e causas e, principalmente, quais alimentos são permitidos em uma dieta sem glúten
Foto: Shutterstock.com
porRedação Alto Astral Publicado em 31/10/2017 às 16:20 Atualizado às 12:14
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A intolerância permanente ao glúten tem nome: doença celíaca. Os celíacos, pessoas que sofrem com esse distúrbio, devem evitar consumir alimentos com essa proteína, pois ela dificulta a absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água pelo organismo. Isso acontece porque há uma inflamação da mucosa dos tecidos do intestino e dos órgãos em volta. ”Sua origem é familiar e leva à intolerância e inflamação dos órgãos do sistema digestivo”, explica o nutrólogo Fernando Bacalhau.
Quais os sintomas da doença celíaca?
Os pacientes relatam emagrecimento intenso, fraqueza, cabelos quebradiços e fragilidade do sistema imunológico. “Algumas pessoas que possuem alergia leve ao glúten podem apresentar inchaço e má digestão”, complementa Paula Castilho, nutricionista.
Diagnóstico e formas de tratamento
O diagnóstico da doença celíaca pode ser confirmado após uma identificação precisa do nível de intolerância ao glúten, que é feita através de exames clínicos. O tratamento pode ser realizado a partir de dietas controladas e, dependendo do caso, de medicações para diminuir as reações inflamatórias do intestino.
Por que tirar o glúten emagrece?
“Alimentos com glúten levam à maior liberação de insulina pelo pâncreas, absorvendo maior número de calorias. Dietas com pouco glúten levam à ingestão de alimentos menos calóricos, causando a maior perda de peso”, explica Fernando.
Confira abaixo o que é ou não permitido na dieta celíaca:
Confira os alimentos que são permitidos na dieta celíaca
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Derivados do arroz: farinha de arroz, creme de arroz, arrozina, arroz integral em pó e seus derivados - Foto: Shutterstock
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Derivados do milho: fubá, farinha, amido de milho, flocos, canjica e pipoca - Foto: Pixabay
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Derivados de mandioca ou aipim: fécula ou farinha, como a tapioca, polvilho doce ou azedo - Foto: Shutterstock
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Macarrão feito de cereais: arroz, milho e mandioca - Foto: iStock/Getty Images
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Cará, inhame, araruta, sagu - Foto: Shutterstock
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Sucos de frutas e vegetais naturais - Foto: Shutterstock
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Refrigerantes e chás - Foto: Shutterstock
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Vinhos, champanhes, aguardentes e saquê - Foto: Pixabay
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Cafés com selo ABIC - Foto: Pixabay
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Leite em pó, esterilizados (aqueles que são conservados em caixas Tetrapack®), leites integrais, desnatados e semidesnatados - Foto: Pixabay
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Leite condensado e cremes de leite - Foto: Shutterstock
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Queijos frescos tipo minas, ricota, parmesão e pães de queijo. Para iogurte e requeijão, verifique observações nas embalagens - Foto: iStock/GettyImages
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Feijão, broto de feijão, ervilha seca, lentilha, amendoim e grão de bico - Foto: Shutterstock
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Soja (extrato proteico de soja, extrato hidrossolúvel de soja) e derivados - Foto: Shutterstock
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Confira a seguir o que as pessoas que têm doença celíaca não devem consumir!
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Achocolatados que contenham malte ou extrato de malte - Foto: iStock/GettyImages
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Queijos fundidos, como Polenguinho®, queijos preparados com cereais proibidos para celíacos - Foto: Pixabay
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Embutidos (salame, salaminho e algumas salsichas) e patês enlatados - Foto: Shutterstock
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Maionese, catchup, mostarda e temperos industrializados podem conter o glúten – nesse caso é importante ver o rótulo antes de consumir - Foto: Pixabay
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Farinha de trigo, semolina, gérmen de trigo e farelo de trigo - Foto: Shutterstock
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Aveia em flocos, farinha de aveia, centeio, cevada e malte - Foto: Shutterstock
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Bolos caseiros com farinha de trigo ou industrializados, macarrão, massas em geral, pizzas, pães doces, suflês e tortas salgadas, biscoitos comuns, coxinhas, quibes - Foto: Pixabay
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Cerveja, whisky, vodka, Ovomaltine®, bebidas contendo malte ou cuja composição não esteja clara no rótulo e cafés misturados com cevada e bebidas - Foto: Pixabay
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Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Fernando Bacalhau, nutrólogo; Paula Castilho, nutricionista