Distúrbios alimentares têm ligação com ansiedade

Os transtornos alimentares estão diretamente relacionados com a ansiedade; veja como ocorre essa ligação e os diferentes tipos do distúrbio

- Foto: cc.photoshare via Visual Hunt

No senso comum, o principal sinal da ansiedade é comer demais quando se está nervoso. Segundo o psicólogo clínico Reinaldo Renzi, “a sensação de enganar o tempo é um processo ansioso que muitas vezes dispara o gatilho alimentar, o que faz a pessoa comer muito, rápido e sem perceber. Por esse motivo, na maioria dos casos crônicos, ocorre aumento de peso”.

Distúrbios alimentares têm ligação com ansiedade

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Então, a pergunta que fica é: a ansiedade engorda? A resposta é sim, mas não somente. Isso porque existem alguns tipos de distúrbios alimentares que se relacionam aos sintomas ansiosos, mas apresentam diagnósticos diferenciados.

Relação com a ansiedade

A partir do momento que a ansiedade se torna patológica — fugindo da sua posição natural como uma reação ao medo ou um sentimento que impulsiona o ser humano no dia a dia —, ela pode se relacionar com diversas funções básicas, seja no comportamento, nas emoções ou, no caso dos transtornos alimentares, na nutrição.

Quando uma pessoa apresenta dificuldades em administrar sua ansiedade, uma sensação de desprazer toma conta dela por conta da influência no corpo. Desse modo, ela procura meios de escape para aliviar o desconforto, podendo encontrá-los na alimentação.

Como aponta a psicóloga clínica Vânica Calazans, “em nossa cultura, a comida está associada ao prazer e bem-estar e, por muitas vezes, os alimentos são utilizados para se obter uma sensação imediata de satisfação”. Por isso, é comum ouvir pessoas relatando que comem por ansiedade “mas, na realidade, elas comem na tentativa de aliviar o desconforto gerado pelo estado ansioso”, conclui a profissional.

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Consultorias: Juliana Guimarães, psicóloga; Lorena Táboas Martins, nutricionista; Patrícia Bertoni, nutricionista; Reinaldo Renzi, psicólogo clínico; Vânia Calazans, psicóloga clínica e hipnoterapeuta.

Fonte: Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM-5), Associação Americana de Medicina; editora Artmed, 2013.

Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador – Edição: Augusto Biason/Colaborador

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