O velho ditado “é melhor prevenir do que remediar” faz muito sentido quando o assunto é doença. No caso do Alzheimer, como sua causa ainda não é conhecida, a cura torna-se difícil de ser descoberta. Da mesma forma, a prevenção não é totalmente garantida, já que fatores genéticos e outros ainda desconhecidos pela ciência impedem a eficácia. Porém, há atitudes que ajudam a, se não evitar, prolongar seu aparecimento, como uma dieta equilibrada.
Dieta eficiente
Somos o que comemos. Muito além de fornecer energia, os alimentos contribuem com nutrientes essenciais para uma boa saúde – por isso a importância de ter uma alimentação equilibrada. “Há dois aspectos sobre a alimentação: um mais geral da dieta saudável e outro específico, para corrigir deficiências nutricionais associadas a quem já tem Alzheimer. Neste último caso, o recomendável é a suplementação”, destaca o neurologista Paulo Bertolucci.
Para a prevenção da doença, alimentos que fornecem nutrientes essenciais ao cérebro como os ácidos graxos (ômega 3 e 6) que não são produzidos pelo organismo, são obrigatórios na dieta diária. Além disso, também é importante que o organismo receba ferro, zinco, iodo, magnésio, vitaminas A, do complexo B e C, pois atuam em processos enzimáticos no metabolismo dos neurotransmissores, dos lipídeos estruturais e funcionais do cérebro, das proteínas, do DNA e do RNA, assim como no metabolismo energético. A seguir, alguns alimentos que devem estar na lista do supermercado:
1. Oleaginosas (castanhas, avelãs): fontes de diversos minerais e vitaminas.
2. Abacate: rico em ômega 3.
3. Peixes: fontes de fósforo, que ajuda a fortalecer o cérebro. Peixes de águas profundas, como atum, sardinha e salmão ainda são ricos em ômega 3
4. Romã: possui polifenóis, compostos que ajudam o corpo a combater os radicais livres, moléculas que causam danos às células cerebrais.
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Texto e entrevista: Natália Negretti/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Consultoria: Paulo Bertolucci, neurologista na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)