É comum que durante a gravidez os músculos do reto-abdominal se afastem para que o bebê possa crescer. O problema é que, em alguns casos, após a gestação os músculos não voltam à forma original, causando a chamada diástase abdominal. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, cerca de 30% das gestantes apresentam o problema. Entre os fatores que dificultam a retomada dos músculos, importantes para a estabilização do tronco e da pelve (quadril), estão o sedentarismo e até mesmo o fato de a estrutura corporal de algumas mulheres não aguentarem a pressão do crescimento do útero.
Mestre em fisiologia do exercício, Gabriela Cangussú, também especialista em exercícios pós-parto e criadora do programa Mamãe Sarada, explica como identificar a diástase abdominal. “A mulher deve se deitar com as pernas estendidas e apalpar a região logo acima do umbigo com a ponta dos dedos indicador e médio. Na sequência, ela sobe o tronco sem o apoio das mãos e sente com os dedos se há um espaço nessa área. Se esse espaço for maior do que três dedos, a recomendação é procurar um médico. Se for menor, o exercício abdominal pode resolver”, orienta.
Solução: pilates
De acordo com a especialista, cada mulher tem um tipo de corpo e um tempo de recuperação, mas na maioria dos casos é possível reverter a diástase abdominal com atividades de fortalecimento, através do pilates, que podem ser feitas em casa. Confira alguns exemplos de exercícios abaixo!
Fonte: Gabriela Cangussú, Mestre em fisiologia do exercício e especialista em exercícios pós-parto
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