Alguma pessoas podem não saber, mas o diabetes também acomete os bichinhos de estimação. A doença nos pets é bem parecida com a dos humanos e precisa de cuidados da mesma forma que nas pessoas.
Por isso, é importante sempre prestar atenção aos sinais que os cães e gatos dão e não deixar de fazer o check-up no veterinário para monitorar a saúde dos animais. Pensando nisso, a médica veterinária Janaina Biotto Camargo deu algumas dicas de como perceber e quais as medidas devem ser tomadas para protegê-los!
Atenção aos sinais!
Os donos devem desconfiar de diabetes mellitus quando seu animalzinho apresentar sinais como: aumento da sede, do apetite e do volume e vezes que urina. “Como o diabetes provoca eliminação de glicose pela urina, alguns proprietários relatam formigas ao redor de onde o animal faz xixi”, explica Janaina.
Outros sinais que também podem estar presentes são vômitos e alguns chegam a desenvolver catarata em estágios mais avançados da doença. Por isso, se seu cão ou gato apresenta algum desses sintomas, procure um veterinário para checar qual é o problema. Os principais sintomas inicialmente são causados pelo aumento da glicose no sangue e de urina.
O diagnóstico é, a princípio, realizado fazendo-se a medição da glicose no sangue em jejum e glicose na urina. “Depois são feitos outros exames para uma avaliação geral do animal como hemograma, exames da função dos rins, do fígado e pâncreas, ultrassonografia abdominal e cultivo bacteriano de urina”, acrescenta a veterinária.
Como tratar?
O tratamento é muito parecido com o de pessoas que possuem a doença, o que normalmente envolve a reposição de insulina através de injeções diárias e uma dieta balanceada e saudável. “Em casos mais graves e descompensados, o animal pode exigir internação para receber soro, antibióticos e medicações para vômitos e estômago até conseguir ter alta e fazer o tratamento em casa”, acrescenta a veterinária.
Dessa forma, a dieta de um cão ou gato com diabetes tipo I é um dos pontos chave do tratamento. “É necessário que seja instituída uma dieta com baixo índice glicêmico, ou seja, alimentos que não sejam transformados muito rápido em glicose para que não ocorram picos de glicemia”, conta Janaina.
O pet não deve ficar muito tempo sem comer para evitar grandes oscilações da glicose sanguínea. “Existem rações comercializadas especialmente para animais com essa condição”, acrescenta. Mas lembre-se: a ração do gato é diferente da de cachorro.
Texto Isabelle Hoffmann/Colaboradora
Consultoria: Janaina Biotto Camargo, médica veterinária
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