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O diabetes em mulheres aumenta, consideravelmente, os riscos de morte por doenças cardiovasculares. Portanto, é preciso ficar atenta!
- No Brasil, diabetes em mulheres é mais comum do que em homens. FOTO: Shutterstock.com

Diabetes em mulheres: aumenta o número de casos no Brasil

O diabetes em mulheres aumenta, consideravelmente, os riscos de morte por doenças cardiovasculares. Portanto, é preciso ficar atenta!

Um levantamento do Ministério da Saúde apontou que, em 10 anos, o número de casos de diabetes em mulheres saltou de 6,3% para 9,9%. Pode-se ter uma ideia do problema comparando os índices registrados entre homens, que aumentou de 4,6% para 7,8%, no mesmo período. O dado é preocupante, pois até 80% dos diabéticos morrem por infarto ou derrame, por exemplo.

“A doença de origem metabólica ainda é um pouco mais incidente nos homens, mas, no Brasil, o cenário é diferente, remetendo a um questionamento inevitável: por que as brasileiras têm dominado os diagnósticos do diabetes?”, indaga o cardiologista Rodrigo Noronha.

Mulheres multitarefas

Não é novidade para ninguém que, atualmente, as mulheres acumulam diversas funções. Além de cuidarem da família e da casa, elas estão inseridas no mercado de trabalho. Essa sobrecarga de tarefas interfere negativamente na saúde, podendo facilitar o surgimento do diabetes em mulheres.

“Com essa agenda atribulada, o estresse é inevitável e vem acompanhado do aumento do consumo de comidas industrializadas, devido à própria correria do dia a dia, o que pode levar à obesidade. A falta de atividade física regular também piora a situação”, informa Rodrigo.

Mulher com as mãos na cabeça, gritando, embaixo de ícones de gráficos, computadores, dentre outros elementos.

Mulheres multitarefas acabam se alimentando mal e correndo o risco de desenvolver diabetes tipo 2. FOTO: Shutterstock.com

Fora isso, de acordo com o especialista, quando as mulheres descobrem o diabetes, a maioria já apresenta níveis alterados de colesterol e triglicérides, quadro de hipertensão arterial e acúmulo de gordura visceral. Se não bastasse, a falta de informação piora tudo! Uma pesquisa do Ibope Inteligência indicou que apenas 42% das pessoas entrevistadas citaram as doenças cardíacas como as consequências mais relevantes do diabetes.

+1 causa: o envelhecimento

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento da expectativa média de vida para o brasileiro aumentou, e, em relação as mulheres, as alterações hormonais na menopausa multiplicam os riscos para o diabetes tipo 2.

“Isso ocorre porque o estrógeno, hormônio feminino que sofre uma queda progressiva durante o climatério, tem efeito protetor tanto para o diabetes como para as doenças cardiovasculares. Além de função vasodilatadora, o estrógeno evita o acúmulo do LDL (colesterol ruim) e aumenta o HDL (colesterol bom)”, esclarece Noronha.

Mulher idosa com casaco vinho levantando peso

Praticar exercícios físicos, principalmente na menopausa, ajuda a combater o diabetes. FOTO: Shutterstock.com

Para combater esse male que está cada vez mais presente, tanto mulheres, como homens, devem incluir atividades físicas regulares no cotidiano, e optar por uma dieta equilibrada, rica em vegetais, grãos, pouca gordura e carboidratos. Além de procurar se informar mais sobre a patologia, entendendo a relação entre o diabetes e o coração. O diabetes tipo 2 tem tratamento, portanto vá a um médico!

Conheça um pouco mais

O diabetes em mulheres e em homens acomete 14 milhões de brasileiros, sendo a maioria dos casos tipo 2. Segundo a endocrinologista Rosângela Roginski Réa, “o diabetes tipo 2 ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina, o hormônio responsável pelo controle das taxas de glicose no sangue, acompanhado de uma queda na produção deste hormônio. A resistência à insulina, que dificulta a utilização do hormônio, ocorre em razão da obesidade e do envelhecimento”.

 

Texto: Rebecca Crepaldi/Colaboradora | Consultoria: Rodrigo Noronha, cardiologista; Rosângela Roginski Réa, endocrinologista e professora adjunta do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal do Paraná

 

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