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Novas técnicas tentam contornar o Parkinson, uma das mais complexas dificuldades neurológicas existentes. Data lembra os 200 anos da descrição da doença
- Foto: Shutterstock

Dia Mundial do Parkinson: novas técnicas geram resultados positivos

Novas técnicas tentam contornar o Parkinson, uma das mais complexas dificuldades neurológicas existentes. Data lembra os 200 anos da descrição da doença

No dia 11 de abril de 2017, são lembrados os 200 anos da descrição original da Doença de Parkinson. Apesar de ainda não ter cura, a doença possui alguns tratamentos que visam amenizar os sintomas. Como explica a neurologista Fernanda Leal Suzano, “existem opções de tratamento cirúrgico, que pode ser feito com técnicas ablativas – talamotomia, palidotomia e subtalamotomia – ou por meio da estimulação cerebral profunda, tradução do inglês deep brain stimulation (DBS)”.

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Foto: Shutterstock

É justamente a DBS que aparece como grande avanço no tratamento do Parkinson. O método consiste em um procedimento que implanta, em núcleos cerebrais profundos específicos, um estimulador semelhante a um marca-passo cardíaco, que contém eletrodos em suas extremidades. “Assim, a DBS permite uma estimulação crônica de alta frequência através de um gerador de pulsos implantado abaixo da clavícula, que pode ser ligado e desligado por meio de um dispositivo magnético”, descreve Fernanda.

Desse modo, os impulsos seguem o caminho até o cérebro, e vão modulando a atividade das estruturas neurológicas afetadas pelo Parkinson, podendo gerar resultados positivos na diminuição dos tremores, rigidez e lentidão dos movimentos.

A técnica provocou diversas expectativas, e alguns estudos indicam até mesmo que pode ajudar em outros tipos de tratamento. Porém, é importante esclarecer que embarcar num procedimento desses requer uma avaliação profissional criteriosa. “A escolha do tratamento deve ser individualizada conforme a necessidade de cada caso, levando em consideração a fase da doença, o grau de incapacitação funcional e a idade – por sua expectativa de vida”, conclui Fernanda.

Medicação: novas formas

O 19º Encontro da Sociedade Internacional de Doenças do Movimento, realizado em 2015, reuniu mais de 2.500 neurologistas de todo o planeta – e as novidades relacionadas ao Parkinson receberam bastante atenção. Um dos anúncios de maior destaque diz respeito às medicações. Tudo porque os remédios são fortes e podem gerar efeitos colaterais indesejados dependendo da dosagem, que muitas vezes precisa ser alta.

Desse modo, alguns cientistas exibiram uma forma de consumir o remédio por inalação e outra que induz as drogas por meio de uma bomba que espeta uma agulha na pele, o que mantém os níveis de medicação constantes.

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Texto e entrevistas: Victor Santos – Edição: Augusto Biason/Colaborador

Consultorias: Fernanda Leal Suzano, médica neurologista no Hospital Estadual de Urgência e Emergência de Vitória (ES).

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