Pesquisas mostram que a desnutrição diminuiu no Brasil, entretanto, segundo a nutricionista Karina Barros, as deficiências de micronutrientes, a anemia e os distúrbios causados por deficiência de iodo continuam como alguns dos principais problemas de saúde pública. “Estudos alertam para um elevado índice de anemia ferropriva, considerada a deficiência nutricional de maior ocorrência em todo o mundo, sobretudo em crianças menores de 5 anos, sendo a faixa etária de 6 a 23 meses a de maior risco para o desenvolvimento da doença”, alerta.
A nutricionista destaca que a escolha errada dos alimentos pode ser um dos fatores que contribuem para estas deficiências de vitaminas e minerais. “Os alimentos industrializados têm estado com maior frequência nas populações e é comum encontrar famílias que deixam de comprar frutas, verduras e legumes para comprar alimentos não nutritivos como guloseimas do tipo salgadinho, bolacha recheada, doces e refrigerantes”, afirma Karina. Mas apenas encher o prato de comidas saudáveis não é o suficiente para garantir uma nutrição adequada. Fazendo as combinações certas entre alguns alimentos, o poder deles de beneficiar a saúde só tende a aumentar.
Essa combinação rende muita saúde e é uma delícia! FOTO: Editora Alto Astral
Cada vez que você faz uma refeição, coloca à disposição do seu organismo uma gama enorme de nutrientes. Pelo caminho, alguns terão mais facilidade para entrar nas células, enquanto outros encontrarão barreiras para cumprir sua função. Tudo vai depender da forma como vão interagir entre si, e para melhorar essa relação e potencializar o efeito benéfico dos alimentos, saber combiná-los é essencial.
O par mais famoso do Brasil: Arroz e feijão
Não é à toa que essa é a combinação mais popular da cozinha brasileira. Sozinha, a dupla dá conta de suprir grande parte dos nutrientes de que precisamos, já que fornece aminoácidos essenciais(moléculas que ajudam no funcionamentos do corpo), ou seja, aqueles que o organismo não produz por conta própria. “Os dois alimentos se completam. O aminoácido que é limitante em um, o outro possui. O arroz é pobre em lisina, presente no feijão. Este, por sua vez, não apresenta a metionina, abundante no arroz”, explica a nutricionista Carolina Viana Marques.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Carolina Viana Marques e Karina Barros, nutricionistas.
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