Apesar de a gravidez ser um momento de alegria para a maioria das mulheres, pelo menos 11% delas podem sofrer de depressão pós-parto ou, até mesmo, durante a gestação. Até um ano após do parto, essa taxa é de até 13%. Esse risco é maior entre mulheres com histórico da doença. Os sintomas podem ser confundidos com outros problemas, já que elas passam a ter que se dedicar intensamente ao bebê.
Sintomas da depressão pós-parto
A principal característica é o humor depressivo e a incapacidade de sentir prazer nas tarefas de rotina. Pode haver também alterações no sono, no apetite e na energia, além de irritação, diminuição da libido, lentidão, entre outros. “Esses sintomas podem ser persistentes e ter impacto negativo nas atividades da mulher, prejudicando sua qualidade de vida”, avalia a obstetra Roseli Nomura.
Tristeza x depressão
Para conseguir diferenciar a depressão nessa fase, é preciso se atentar para sinais de alerta, como a falta de capacidade de dormir quando o bebê está dormindo, perda de peso e de apetite e inexistência de prazer em se alimentar.
Causas
Não existem explicações claras sobre o que desencadeia a depressão. “Algumas teorias explicam que a prolongada exposição aos esteroides ovarianos durante a gestação poderia precipitar a depressão ou piorar uma depressão pré-existente”, explica.
Prevenção
A melhor forma é identificar as mulheres com risco para a doença e realizar diagnóstico precoce. Cabe ao médico investigar nas mulheres que já tiveram depressão se estão sentindo alterações de humor, apetite, prazer e o sentimento em relação aos seus bebês.
Tratamento
É feito com aconselhamento e suporte psicológico, com estratégias educativas feitas por profissionais treinados, que diminuem os sintomas depressivos.
Consequências
Se a mulher não receber tratamento adequado, pode afetar o contato com o bebê, prejudicando a amamentação. A criança corre o risco de ter sequelas físicas e mentais caso a depressão não seja identificada precocemente.
Texto: Redação Alto Astral
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