A morte do vocalista da banda Linkin Park, Chester Bennington, trouxe de volta a discussão sobre um mal que atinge de milhões de pessoa ao redor do mundo: a depressão – doença que, em 2030, será a mais comum do planeta, segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De uma forma simples, a depressão pode ser descrita como um transtorno psíquico, o qual apresenta sinais característicos. “O sintoma central da depressão é a predominância do humor triste e da angústia, sendo que o choro costuma ser fácil e frequente”, ensina a psicóloga Marcella Mantovani Pazini. Entretanto, também é preciso ficar atento a outros sinais, como visão de mundo pessimista, baixa autoestima, sentimento de incapacidade, irritabilidade aumentada, falta de concentração, insônia ou sonolência excessiva, e alterações no apetite, que pode estar aumentado ou diminuído, levando a ganho ou perda do peso.
Afina, qual a relação entre depressão e doenças cardíacas?
O que poucas pessoas sabem é que na verdade muitos problemas cardíacos podem ser agravados pela depressão, uma vez que a doença tem como cerne o desequilíbrio hormonal. E o que pode agravar este quadro está no fato de que as pessoas que sofrem de depressão não realizam o tratamento corretamente (da realização de exames até a posologia de medicação). Dessa forma, estão mais sujeitas a terem um sangue mais “grosso”, pois há alterações consideráveis em substâncias coagulantes, o que pode favorecer o surgimento de tromboses, por exemplo.
Outro fator recorrente neste grupo é o horário no qual sofrem infarto: o evento tende a acontecer no início da noite, diferente dos demais casos que usualmente ocorrem no início da manhã. Assim como em qualquer doença a melhor solução ainda é a prevenção. Para que seja possível a confirmação do quadro é importante manter-se atento a alguns sintomas físicos e emocionais como: alteração de apetite e do sono, irritabilidade, desânimo, dificuldade de concentração e para tomar decisões, pessimismo, sentimento de culpa e ideia de morte ou suicídio.
Consultoria Marcella Mantovani Pazini, psicóloga | Fonte Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
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