Deficiência auditiva: como chegar na terceira idade sem esse problema?

Com o tempo, é normal a deficiência auditiva, porém existem alguns hábitos que podem adiantar o surgimento do problema. Entenda!

- Após os 60 anos é importante fazer o exame de audiometria regularmente Foto: shutterstock.com

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 1/3 das pessoas acima de 65 anos e metade dos idosos com mais de 75 anos possuem deficiência auditiva. Atualmente, o Brasil contabiliza quase 3,5 milhões de pessoas com mais de 80 anos e, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), esse número pode ultrapassar mais de 19 milhões em 2060. Uma realidade nessa fase da vida é que as funções motoras e cognitivas, bem como a visão e a audição não são mais as mesmas. Por isso, é muito comum idosos serem acometidos pela deficiência de auditiva.

Pra toda vida

Assim como todo ano é necessário fazer o check-up do coração ou ir ao ginecologista, a fonoaudióloga e diretora técnica da Direito de Ouvir, Andrea Abrahão, afirma que o mesmo vale para o exame de audiometria, que avalia como está a audição. Este hábito deve ser anual a partir dos 60 anos.

mulher na médica

Se a pessoa já tiver casos de surdez na família, o  controle com exame deve ser feito a cada seis meses. Foto: shutterstock.com

De acordo com a especialista, fazer atividade física e comer bem são hábitos importantes na manutenção da saúde auditiva ao longo do tempo. “Estudos conduzidos em países desenvolvidos mostram taxas de proteção contra perda auditiva em populações que fazem maior ingestão de peixe, ácidos graxos de cadeia longa, ácido fólico, betacaroteno e vitaminas A, E e C”, explica.

E os hábitos que fazem mal?

A deficiência auditiva é algo natural na velhice, mas apostar em alguns hábitos saudáveis é importante para protelar o problema ou mesmo evitá-lo:

mulher ouvindo música

Cuidado com o fone de ouvido, pois aos poucos o volume alto deles pode prejudicar sua audição  Foto: shutterstock.com

Música alta De acordo com Andrea, o volume alto do fone de ouvido ou até mesmo no carro ou em casa pode afetar as células auditivas de maneira irreversível. A principal orientação é: reduzir o volume! Utilize apenas a metade do volume máximo e a cada hora de uso, faça pausas para descansar a audição.

Cutucar o ouvido “É muito comum as pessoas cutucarem o ouvido com objetos pontiagudos, como grampos e tampas de caneta para aliviar aquela coceirinha”, conta a fonoaudióloga. Segundo ela, o ato pode causar danos ao conduto auditivo e até mesmo romper a membrana timpânica.

 

Fonte: Andrea Abrahão, fonoaudióloga e diretora técnica da Direito de Ouvir, rede de clínicas especializada em reabilitação auditiva www.direitodeouvir.com.br

 

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