Cerca de 300 raças de cachorro são reconhecidas, no mundo inteiro, pela Federação Internacional de Cinologia. Ninguém sabe exatamente dizer como foram criadas, mas a maioria existe devido aos cruzamentos promovidos pela intervenção humana.
Os cães passaram a conviver com o homem há aproximadamente 14 mil anos. Para atender às suas necessidades, o homem passou a cruzar determinados cães para que os filhotes nascessem com as características desejadas, desde ter grande porte para servir de guarda até ter o pelo mais longo para serem exibidos por aí. Confira as características de algumas raças – e os problemas com os quais elas sofrem!
CHIHUAHUA: Conhecido como um cão temperamental, o chihuahua é considerado o menor cão do mundo. As doenças mais comuns da raça estão relacionadas à estrutura ocular, como glaucoma e distrofia da córnea. O chihuahua também está mais propenso à hidrocefalia. Para prevenir esses problemas, é fundamental levar o cão ao veterinário regularmente (FOTO: DAJ/Getty Images)
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COCKER SPANIEL: Estudos sugerem que a raça teve origem na Espanha, onde ajudava os humanos a caçar aves. Apegado ao dono e fácil de ser adestrado, o cocker tem tendência à obesidade e, por ter as orelhas longas, que abafam a entrada de ar, está sujeito a otites frequentes caso a limpeza dos ouvidos não seja feita corretamente (FOTO: DAJ/Getty Images)
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DACHSHUND: Também conhecida como teckel, essa raça é bastante ativa, fiel e caçadora. Por ter o corpo alongado demais e as partas curtas, esses cães estão sujeitos a problemas na coluna. Também têm tendência à obesidade, e o excesso de peso pode complicar ainda mais esses problemas. Para preveni-los, o recomendado é evitar que subam degraus, fazer passeios diários para controle do peso e prestar atenção ao comportamento: como têm bastante energia, se estiverem quietos demais e se recusando a brincar, pode ser um sinal de complicações (FOTO: DAJ/Getty Images)
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DÁLMATA: Estudos indicam que de 10% a 12% dos dálmatas sofrem com surdez congênita. Outros 30% ficam surdos de um ouvido durante a vida. O problema está relacionado a um gene de falta de pigmentação, ou seja, quanto maior a extensão da cor branca na pelagem, maior a probabilidade de perder a audição. Tem bastante energia para gastar, por isso, precisa de passeios, brincadeiras e bastante espaço (FOTO: Other Images)
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GOLDEN RETRIEVER: Apesar de ser de grande porte, o cão é indicado para companhia, e não para guarda, já que tem o comportamento dócil e se dá bem com pessoas estranhas. Esses cães podem sofrer com displasia coxofemoral, que é a malformação da articulação que leva a um desgaste do encaixe da cabeça do fêmur com a bacia. Essa doença pode ocasionar perda de equilíbrio. Outras raças de grande porte, como o rottweiller, também podem desenvolver o problema (FOTO: Shutterstock Images)
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PUG: Considerado dócil e pouco barulhento e, por isso, indicado para companhia mesmo em apartamentos, tem o focinho curto demais, o que faz com que o ar não resfrie antes de chegar aos pulmões, aumentando sua temperatura corporal. Por isso, não pode ser deixado em ambientes muito quentes ou abafados, já que a elevação brusca da temperatura pode provocar desmaios e até ser fatal. A raça pode sofrer com alergias alimentares, o que demanda cuidado com a escolha da ração (FOTO: Shutterstock Images)
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SÃO BERNARDO: O cão se tornou famoso por resgatar viajantes perdidos na região dos Alpes Suíços, já que tem capacidade de farejar uma pessoa soterrada em até 3 metros de profundidade. Dócil e calmo, pode ser indicado também para guarda mas, assim como outros cães de grande porte, o São Bernardo está mais propenso a desenvolver displasia coxofemoral. Também pode sofrer com doenças cardíacas, principalmente se houver obesidade, problema ao qual também há maior tendência (FOTO: Shutterstock Images)
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