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Seja na infância ou mesmo durante a gestação, a musicalidade estimula e aflora aspectos cognitivos, sociais e emocionais nas crianças
- (Foto: Pixabay)

Crianças e músicas: a conexão que influencia no desenvolvimento e aprendizado

Seja na infância ou mesmo durante a gestação, a musicalidade estimula e aflora aspectos cognitivos, sociais e emocionais nas crianças

A infância é o período em que se aprende grande parte das coisas que são levadas para a vida. Não à toa, cientistas relatam que a estimulação que bebês e crianças pequenas recebem nesse período determina quais circuitos cerebrais serão ligados entre si. Quando uma conexão é usada repetidamente nos primeiros anos, ela se torna permanente – e isto influencia no desenvolvimento intelectual e afetivo da criança. As experiências musicais na fase infantil possuem grande importância para o desenvolvimento de habilidades em diversas áreas. “Por meio da música, as crianças aprendem a conhecer a si próprias, aos outros e à vida e são mais capazes de desenvolver e sustentar a sua imaginação e criatividade”, explica a cantora e professora de musicalização Fabiana Godoy.

Na gestação

O desenvolvimento cognitivo, social e emocional de uma pessoa começa a partir do útero e se dá por meio das sinapses – conexões que os neurônios fazem entre si. Embora várias partes do cérebro se desenvolvam em velocidades diferentes, estudos mostram que o período de produção máxima das sinapses começa ainda no útero e segue até os três anos de idade.

Por volta do quinto mês de gestação, os bebês já possuem o aparelho auditivo desenvolvido e, ao estimular seus órgãos, a atividade cerebral é aumentada. É por isso que, nesta fase, segundo Fabiana, os pais e mães podem – e devem – oferecer ao bebê contato com músicas, proporcionando um ambiente musical de qualidade na rotina das crianças. “O cérebro do bebê floresce com os estímulos de seu meio ambiente”, destaca a profissional.

Efeitos no cérebro

A música faz com que o cérebro libere endorfinas e serotoninas, proporcionando prazer e sensação de bem-estar. Ela fala diretamente com a região responsável pelas emoções e pode ser usada no combate de diversos problemas de saúde como ansiedade e dores crônicas. Reconhecendo o poder da música, surgiu a musicoterapia, prática que utiliza músicas, sons e movimentos com fins terapêuticos.

Além disso, sabe-se também que a música facilita a conectividade de áreas cerebrais envolvidas com processos motores e de linguagem – seja tocando um instrumento ou simplesmente ao apreciar ativamente uma canção. “Crianças que têm contato frequente com a música desenvolvem habilidades no desenvolvimento auditivo, motor, cognitivo, social, da atenção, autoestima, da memória e dos raciocínios lógico e abstrato”, explica Fabiana.

Benefícios do som

Os estudos relacionados com a influência da música no desenvolvimento infantil mostram diversos efeitos. Uma pesquisa realizada pela Universidade Long Island, nos Estados Unidos, avaliou, em duas escolas, grupos de crianças que estudavam piano. O acompanhamento durou três anos e, durante esse tempo, foram feitas comparações com alunos que nunca praticaram estudo musical. O resultado sugeriu que as crianças que aprendiam música possuíam um vocabulário mais amplo e melhor do que as demais.

A proximidade da música e a absorção de informações, isto é, o aprendizado, também é evidente. Pesquisadores da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, analisaram alunos que receberam aulas de música e perceberam que, ao realizar testes de proporções e frações, apresentavam resultados de 15% a 41% superiores em relação às outras crianças.

Além dos inúmeros pontos a favor no desenvolvimento cerebral, a combinação de ritmo, melodia e harmonia também ajuda a fortalecer a relação afetiva entre as pessoas. “Os bebês precisam de ambientes interessantes para explorar, com pessoas que respondam às suas necessidades emocionais e intelectuais. É necessário cantar para eles, conversar, embalar e ler. As canções e as músicas desenvolvem a capacidade cerebral dos bebês, fazem parte das unidades básicas do aprendizado futuro”, analisa Fabiana.

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