Quando os pais ficam sabendo que terão uma criança especial, com algum tipo de problema, precisam se preparar para recebê-lo da melhor forma possível. Veja as dicas!
Susto inicial
• A descoberta de que se dará à luz um filho com algum tipo de deficiência é sempre impactante, seja ela física ou mental.
• “Até o nascimento da criança especial, os pais ainda nutrem alguma esperança de que os médicos possam ter errado. Em geral, eles não querem aceitar e se perguntam: por que nós? Mas, ao mesmo tempo, muitos se sentem culpados por pensarem assim”, diz a psicóloga e psicanalista Léa Michaan.
• Esse tipo de reação, que envolve tristeza e até revolta, é normal diante da frustração do sonho de ter um filho “perfeito”.
• Mas, segundo a especialista, isso deve ser apenas no primeiro momento: “ficar se lamentando não leva a nada. Agora, há uma realidade que precisa ser encarada da melhor maneira”, garante.
Criança especial: sinônimo de amor
• É importante que, aos poucos, os pais passem a pensar no assunto com tranquilidade.
• Esse bebê não tem responsabilidade por nascer com limitações e tem todo o direito de ser amado e respeitado desde a gestação, afinal, ele é capaz de sentir tudo o que a mãe vivencia ou diz.
• “Se a vida nos trouxe uma criança com problemas, nós, como pais, temos que descobrir meios de aceitá-la como é e fazê-la feliz, além de enxergarmos o lado positivo disso: crescermos como pessoas”, orienta a psicóloga.
Dia a dia da criança especial
• Depois do nascimento, a rotina dos pais passa por muitas mudan- ças e é preciso aprender a lidar com algumas situações.
• O preconceito é um exemplo. Ainda hoje, seja na escola, na rua ou até na família, existem pessoas que discriminam os deficientes.
• A melhor atitude, segundo Léa, é ignorar e ensinar a criança a fazer o mesmo: “não é porque o outro tem um pré-conceito que o meu filho será melhor ou pior. Quem épior é justamente apessoa preconceituosa”. Crianças especiais Como cuidar dos pequenos com deficiência desde a gestação? Patrícia e Francisco (Guilherme Berenguer) em Vidas em Jogo: ela rejeita o bebê que nascerá com síndrome de Down.
• Outras medidas práticas para que ele se desenvolva bem: busque ajuda de profissionais e instituições especializadas no problema dele para orientá-la na educação e criação; se seu filho for totalmente dependente de você, converse com parentes, amigos e instituições de confiança para que possam acolhê-lo da melhor forma quando você não puder estar presente; explique a situação para seu filho conforme ele for perguntando, pois falar de temas que ele ainda não entende pode impressioná-lo.
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