Está acima do peso? Descubra quais são as consequências da obesidade!

Saiba como o corpo reage ao problema e quais as consequências da obesidade para a sua saúde e para o seu bem-estar diário!

- A obesidade é capaz de causar diversos danos à saúde. Saiba mais sobre eles e como se prevenir. FOTO: Shutterstock.com

Quando o peso corporal está acima do recomendado, o organismo fica desequilibrado, o que pode afetar várias áreas da saúde. Por isso, é importante conhecer a fundo a obesidade e suas consequências, a fim de buscar uma solução para o problema o mais rápido possível. “De uma forma compreensível, podemos dizer que sobrepeso é para quem aumentou até 10kg do seu peso ideal. Os obesos são aqueles que estão até 20kg acima de seu peso. Já a obesidade grave é para aqueles que estão até 30kg acima e os obesos clinicamente severos são as pessoas com mais de 30kg do seu peso ideal”, explica o endocrinologista Isaac Benchimol. A seguir, saiba quais são os principais consequências da obesidade e riscos que ela pode oferecer à saúde:

  • Doenças cardíacas: uma alimentação inadequada (rica em alimentos calóricos e gordurosos) leva ao acúmulo de placas de gorduras nas artérias, que podem entupir e resultar em graves problemas, como um infarto. Além disso, o consumo de embutidos e demais alimentos com grande quantidade de sódio em sua composição podem aumentar a pressão arterial, outro risco sério quando se trata da saúde do coração.

FOTO: Shutterstock.com

  • Distúrbios psicológicos: o isolamento social também pode ser um problema quando a obesidade se faz presente. “A obesidade pode ocorrer em qualquer fase da vida. Na idade adulta, as causas mais comuns são o sedentarismo e dietas inadequadas (abuso de gorduras e açúcares, comidas rápidas, entre outras), o estresse e a ansiedade (ocasionando maior consumo alimentar e também de bebidas alcoólicas, por exemplo)”, lembra a endocrinologista Rosana Radominski”. Por conta da insatisfação com o próprio corpo, muitas pessoas acabam deixando de sair de casa ou até mesmo deixando o estilo de lado, usando apenas roupas largas para se esconderem. O fato de não estar feliz com a própria imagem pode levar até mesmo a problemas psicológicos mais graves, como a depressão.

Os doces são alguns dos principais vilões da obesidade. Além de srem muito calóricos, eles também contribuem com o aparecimento de doenças como o diabetes. FOTO: iStock.com/Getty Images

  • Diabetes: a obesidade também está relacionada ao aparecimento do diabetes tipo 2 no organismo, que é o resultado da soma de hábitos pouco saudáveis, como a má alimentação e o sedentarismo. “O diabetes é uma doença genética e hereditária, mas que pode se desenvolver ou não de acordo com a soma de determinados fatores, como o consumo excessivo de carboidratos simples”, explica o médico nutrólogo Maximo Asinelli.
  • Complicações respiratórias: esta é outra dificuldade enfrentada por quem está muito acima do peso. A asma e a apneia do sono são dois exemplos de doenças que costumam atingir pessoas obesas e sedentárias.
  • Dores nas articulações: o excesso de peso também dificulta as atividades rotineiras, já que uma simples caminhada pode ser tornar um desafio; dores nos joelhos, nas costas e fadiga são algumas das principais queixas de quem convive com a obesidade.
  • Complicações gastrointestinais: gastrite, úlceras, refluxo e demais distúrbios que atingem a região estomacal geralmente são adquiridos por conta de maus hábitos alimentares, já que o consumo de alimentos ricos substâncias prejudiciais tendem a afetar esta região tão sensível.

De dois tipos

Segundo a cardiologista Isa Bragança, existem duas variações da obesidade: a androide e a ginecoide, que oferecem diferentes riscos à saúde. “Na ginecoide, o acúmulo de gorduras se concentra nas coxas e nádegas, também chamada de piriforme, comum entre as mulheres. Já a do tipo androide, cuja obesidade é localizada predominantemente no abdômen, é mais comum nos homens. Trabalhos recentes têm demonstrado que as complicações cardiovasculares são mais comuns dentre os obesos do tipo androide”, esclarece.

 

Texto: Paula Santana | Consultoria: Isaac Benchimol e Rosana Radominski, endocrinologistas; Isa Bragança, cardiologista; Maximo Asinelli, nutrólogo

 

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