Com a terceira idade chega também o desafio de manter-se ativa. Tentar vencer os efeitos da queda de hormônios e controlar as doenças que surgem depois dos 50 anos não são tarefas fáceis. No meio disso tudo, a intimidade também precisa de espaço. Se ela não vai bem, o jeito é partilhar sentimentos e buscar melhorar juntos o casamento na velhice. A psicanalista Cristiane M. Maluf Martin ensina como!
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Você conhece seu marido?
Vocês casaram, tiveram que cuidar dos filhos, investir na carreira, muito tempo passou e agora finalmente vocês estão aposentados e vão poder curtir, certo? Nem sempre, pois existe a possibilidade de você não reconhecer mais quem está do seu lado. “O motivo das brigas não se dá somente devido à aposentadoria, e o fato de passarem mais tempo juntos: o real motivo diz respeito ao quanto ambos não se conhecem o suficiente. Isso porque passaram muitos anos juntos, porém distantes, cada um com seus compromissos, e não se deram conta que o tempo passou e que agora são dois estranhos no mesmo ninho. Por isso é necessário se conhecer novamente nessa fase difícil para o casal, pois na maioria das vezes a casa está sem os filhos, e eles terão que se olhar. Em muitos casos é recomendado buscar ajuda profissional: uma psicoterapia é bastante indicada”, comenta a psicanalista.
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Fiquem bem!
Os casais na terceira idade devem continuar investindo na dedicação um pelo outro e procurando resolver conflitos com calma e compreensão. Eles devem se esforçar para cuidar de seu parceiro, para amá-lo e para nunca deixar o relacionamento cair na rotina, mantendo sonhos e . Manter um casamento não é tarefa fácil, mas compartilhar objetivos faz parte de casamentos que dão certo.
Retome a intimidade
A perda da libido, que pode ser causada pela diminuição da produção hormonal, é responsável pela redução da atividade sexual. “Mas a sexualidade vai muito além do ato em si: o que eles querem é ficar próximos de tudo que traga prazer para o casal”, afirma a especialista. Cristiane lembra que, para os homens, a vida sexual é mais prazerosa do que a da mulher, pois muitas vezes a mulher é criada para satisfazer o homem em primeiro lugar. E as mulheres continuam mais expressivas e envolvidas do que os homens.