Educar crianças não é tarefa fácil. Estabelecer limites e integrá-la ao convívio social é um processo lento e que demanda, além de paciência, conhecimento da personalidade de cada uma.
O comportamento de uma criança é moldado, principalmente, na infância e precisa de atenção especial e observação atenta aos sinais que ela dá ao se relacionar com o meio e com as pessoas que convivem.
Esses sinais são importantes para saber qual tom usar em situações de conflito e como contornar situações adversas na relação inteirando a criança ao convívio em sociedade de maneira menos onerosa. Pensando nisso, a professora de educação infantil Ronilda Alves, dá dicas de educação para as crianças tornando este convívio e de como tornar este processo harmonioso e saudável:
- Desconhecidos
Nem toda criança é comunicativa e o contato com pessoas de fora do seu convívio diário pode gerar timidez. Respeite esse momento, mas seja o exemplo de simpatia;
- Bagunça na casa dos outros
É um engano achar que a criança ficará muito tempo quieta. Antes de sair de casa, lembre-a das regras de comportamento e leve algo que a ajudará a tomar a atenção dela;
- Agressividade
Geralmente acontece quando ela não sabe lidar com com sua insegurança. Dê a confiança que ela precisa e a faça perceber quando machucar ou deixar o outro triste;
- Intromissão
Em muitos casos, as crianças querem chamar a atenção dos pais. Converse, mostre que é educado esperar suas vez de falar e que atrapalhar a conversa do outro não é uma postura aceitável;
- Emburrado
A birra é uma saída para quem não consegue se expressar e exigir simpatia nessa hora pode piorar a situação. Deixe-o em seu momento até passar o desconforto e, depois, converse mostrando que ele foi inconveniente;
- Falar mal de alguém
Ensine a criança que falar mal de uma pessoa é, também, uma forma de agressão. Pedir desculpas é uma forma de corrigir o erro;
- Troca de roupa
Deixe que escolha o que quer vestir desde que aceite sua ajuda;
- Briga com outras crianças
Na hora que acontecer, interfira com atitude e diálogo. Procure entender os motivos da briga, explique que ela não resolve os problemas e não é uma forma de conseguir o que queremos.
Além disso, estabeleça sempre um diálogo sincero com sua criança e mostre que algumas regras são importantes para o convívio em sociedade, ainda que vão de encontro com a vontade dela.
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Consultoria: Ronilda Alves, professora de educação infantil no Colégio Nossa Senhora do Morumbi. // Edição: Luis Felipe Silva