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Muitos já ouviram falar do doença mas possuem pouca noção de todos os possíveis sintomas. Aprenda como identificar o TOC e conheça mais o problema!
- O TOC possui alguns outros sintomas além da obsessão por organização. FOTO: iStock.com/Getty Images

Aprenda como identificar o TOC e quais os principais sintomas da doenças

Muitos já ouviram falar do doença mas possuem pouca noção de todos os possíveis sintomas. Aprenda como identificar o TOC e conheça mais o problema!

A sigla “TOC” quer dizer “Transtorno Obsessivo Compulsivo” e já é conhecida pela maioria das pessoas. Apesar do real significado da doença nem sempre entrar no contexto, não é incomum ouvir alguém afirmar que tem TOC porque não gosta de observar os quadros tortos na parede, ou porque precisa manter os sapatos organizados no armário. Esses podem, sim, ser sintomas dessa doença que afeta a mente – mas, nem sempre, hábitos de organização ou limpeza podem indicar o transtorno. Aprenda como identificar o TOC e quais são os principais sintomas da doença.

Quem pode ter?

Segundo a Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tique e Transtorno Obsessivo Compulsivo (ASTOC), o TOC pode atingir pessoas de todos os grupos étnicos e tanto mulheres quanto homens. O mais comum é que os sintomas iniciem durante a adolescência ou no início da vida adulta.

Por que ele aparece?

Para explicar os diferentes fatores que podem ocasionar o TOC, o psiquiatra usa a metáfora de um quebra-cabeça, em que as várias peças fazem o papel desses fatores para formar a imagem final, ou seja, o transtorno. “Uma dessas ‘peças’ chamamos de fatores biológicos e um desses fatores é o genético: sabemos que pessoas que possuem parentes com TOC têm um risco maior de desenvolver o quadro. Existem vários genes sendo estudados, principalmente os envolvidos na produção de glutamato, um neurotransmissor ativador do sistema nervoso central”, explica Torquato. Outro fator de risco biológico são as infecções bacterianas da infância. “Existem vários estudos, inclusive do Hospital das Clínicas da USP, que mostram que crianças que têm infecções por uma bactéria chamada estreptococo tem um risco muito maior de apresentar TOC”, destaca. Traumas na infância, perda de pessoas queridas e mudanças ambientais muito importantes podem, também, contribuir para desencadear o transtorno.

Quando o transtorno se manifesta

O TOC pode se manifestar de várias maneiras, mas possui alguns sintomas mais comuns. “Pode apresentar somente com obsessões, somente com compulsões ou com as duas sintomatologias associadas. Os temas das obsessões ou compulsões podem ser variados, dependendo de cada pessoa”, diz o psiquiatra. Algumas das manifestações do transtorno podem ser:

  • Receio de contaminação e necessidade de lavagem repetitiva;
  • Necessidade de ordem ou simetria;
  • Acumulação de objetos, com dificuldade de se desfazer deles;
  • Impulsos ou pensamentos de ferir, insultar ou agredir pessoas.

ILUSTRAÇÃO: Shutterstock.com

Fique sabendo!

Segundo o psiquiatra Marco Antonio Abud Torquato Jr, os principais pontos que devemos saber sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo são:

  • Sintomas do TOC (obsessões e compulsões) fazem parte da vida de todos.
  • Para suspeitar do TOC, é preciso tempo – mais de uma hora por dia com os sintomas, sofrimento pessoal importante e prejuízo em outras funções importantes da vida.
  • O TOC tem tratamento e tem controle e muitos indivíduos podem ficar totalmente livre de sintomas.
  • Os tratamentos envolvem terapia cognitivo-comportamental e medicamentos serotoninérgicos, sendo que eles devem ser personalizados para cada pessoa.
  • O TOC tem múltiplas causas e não é decorrente de culpa ou fraqueza.
  • O tratamento precoce leva aos melhores resultados.
  • Para que o combate ao transtorno seja eficaz, portanto, é necessário livrar-se dos preconceitos. O TOC é uma doença que exige tratamento e muitas vezes demanda a colaboração de pessoas próximas, que podem contribuir incentivando o indivíduo a buscar ajuda médica, por exemplo. É preciso saber balancear as preocupações: se as obsessões ou compulsões não estão trazendo prejuízos ao dia a dia, não existe a necessidade de acreditar que se está doente. Mas também é preciso não negar a si mesmo de que o TOC se instalou e procurar um especialista assim que os sintomas começarem a incomodar.

 

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Marco Antonio Abud Torquato Jr, psiquiatra

 

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