Enfim, seu filhinho está andando! Nessa fase, você deve literalmente prestar atenção em cada passo do pimpolho. Isso porque é também nessa época que começam a aparecer alguns dos mais frequentes problemas ortopédicos. Embora algumas doenças possam ser diagnosticadas antes desse período, sua atenção em casa será fundamental. E o melhor: como podem ser descobertas cedo existem soluções.
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De acordo com o médico ortopedista Daniel Rosa, a avaliação ortopédica da criança deve começar ainda no pré-natal. Ele explica que, mesmo estando no aconchego da barriga da mamãe, já é possível descobrir patologias hereditárias ou de início intrauterino no bebê. Se diagnosticada alguma doença, antes de vir ao mundo seu filho já poderá estar com esse problema completamente resolvido, evitando incômodos posteriores, no momento em que for pôr os pés no chão pela primeira vez!
Ao nascer
Segundo Daniel Rosa, logo após o nascimento, é importante que o pediatra esteja atento para patologias como o pé torto congênito (PTC) e a luxação congênita do quadril, tecnicamente conhecida como displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ). Ambas as doenças, se diagnosticadas precocemente e abordadas corretamente, têm bons resultados após o tratamento. Preste atenção também se ela sustenta corretamente a cabeça até os dois meses, se consegue sentar sem suporte por volta dos seis meses, andar sem auxílio até aproximadamente um ano e correr, até por volta de um ano e quatro meses.
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Passo a passo
Dificuldades para andar e dores nos pés podem ser pistas de que algo está estranho. Por isso, preste bastante atenção nas alterações na marcha da criança e no alinhamento dos membros inferiores. É comum se, até o final do primeiro ano de vida, a criança apresentar um joelho varo. São aquelas leves curvaturas para dentro, conhecidas popularmente como “pernas de cowboy”. O alinhamento deverá estar neutro no segundo ano de vida. Até o quarto ano, também não se assuste se as pernas de seu filho estiverem encurvadas para fora, formando as chamadas “pernas em X”.
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Isso acontece porque os joelhos tornam-se progressivamente valgos (desalinhados fora de seu eixo) nessa época. No entanto, até os sete anos espera-se que este desvio esteja corrigido. Portanto, se notar alguma diferença no desenvolvimento de seu filho, procure a ajuda de um profissional. “Em toda fase de crescimento, a criança deve sempre ser acompanhada por um médico experiente pois, mesmo que esses desvios de eixo já sejam esperados, algumas patologias cursam com o aumento excessivo dos desvios”, atenta o médico Daniel Rosa.
Consultoria Daniel Rosa, médico ortopedista
