A insônia é caracterizada pela presença de incapacidade de iniciar ou manter o sono, sintomas diurnos de fadiga ou baixo rendimento e insatisfação com a qualidade de sono obtida. “Insônia pode significar sono de curta duração, insuficiente para se manter alerta e com falta de bem-estar físico e mental durante o dia”, acrescenta Lia Rita Azeredo Bittencourt, professora adjunta de Medicina e Biologia do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Conheça mais sobre o problema a e como evitar a insônia!
Entenda a insônia
Se você tem maus hábitos diurnos e noturnos, possui alguns comportamentos considerados equivocados – como fazer exercícios físicos à noite ou usar eletrônicos antes de dormir – e costuma abusar de substâncias estimulantes como cafeína e álcool, saiba que pode estar comprometendo negativamente sua qualidade de sono. É que essas atitudes são capazes de despertar o organismo, dificultando o relaxamento e, consequentemente, o sono. “Fatores psicológicos, tais como depressão, ansiedade e estresse, e outros distúrbios (apneia, por exemplo) também podem desencadear a insônia”, afirma Anna Karla Smith, neurologista especialista em medicina do sono.
Como é feito o diagnóstico?
Ao detectar dificuldades para dormir, a pessoa deve procurar um especialista em sono, que analisará clinicamente o paciente. Conforme ensina Lia, o diagnóstico será feito de acordo com os critérios abaixo:
- A queixa principal é a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono, ou ainda sono não reparador, ao menos por um mês
- O transtorno do sono (ou a fadiga diurna associada ao mesmo) causa problemas significantes ou perda no desempenho profissional, intelectual e social
- A insônia não ocorre exclusivamente no curso de outra doença psiquiátrica (por exemplo, depressão ou ansiedade generalizada)
- O transtorno não é consequência do efeito de medicações ou substâncias, nem de doenças clínicas
Mapa da insônia
36,5% dos adultos brasileiros apresentam sinais de insônia, segundo dados do Instituto do Sono. As mulheres são mais suscetíveis a ter esse problema de sono do que os homens. Entre os idosos, aqueles que são aposentados, viúvos ou inativos, têm maior risco de desenvolver esse distúrbio. 1/3 da vida é o tempo que uma pessoa “normal” passa dormindo.
Texto: Larissa Tomazini
Consultoria: Lia Rita Azeredo Bittencourt, professora adjunta de Medicina e Biologia do Sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); Anna Karla Smith, neurologista especialista em medicina do sono
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