Em muitos casos, o casal é a cabeça da família, pois são os principais provedores do orçamento doméstico, responsáveis pelas receitas e despesas. “O cônjuge é o maior sócio na jornada, então, transparência é imprescindível”, salienta Pedro Leão Bispo, professor de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Casal em sintonia
Por ser os principais provedores do orçamento familiar, o casal precisa sempre estar em sintonia para estabelecer objetivos de economia e conquistas. Caso contrário, pode ocorrer um desalinhamento de propósitos que afeta a relação conjugal e a harmonia da família. “A conversa entre o casal permite gerar acordo e declinar de algumas decisões quando não há consenso. Além disso, esse desalinhamento é percebido pelos filhos que podem desenvolver uma visão negativa do dinheiro”, explica a superintendente de educação corporativa Patrícia Campos.
Trabalho em conjunto
Portanto, o casal deve sempre estar alinhado com todas as informações das despesas da casa. Além disso, decisões e eventuais reduções de despesas ou aumentos de renda devem ser praticados por ambos. “Um cônjuge isoladamente terá dificuldade em controlar as contas da casa, resultando, normalmente, em alguns desperdícios”, afirma o contador Hélio Donin Jr. Uma atitude bastante comum é não haver uma definição de quem paga qual conta. Desse modo, não há uma acompanhamento de possíveis alterações na fatura, já que cada mês uma pessoa diferente fica responsável. Uma conta de telefone, por exemplo, pode sofrer uma alteração brusca de um mês para o outro e passar despercebida.
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Consultoria: Hélio Donin Jr., contador e diretor da Donin Contabilidade; Patrícia Campos, superintendente de educação corporativa; Pedro Leão Bispo, professor de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Texto: Natália Negretti