Coaching comportamental ajuda a tratar o TDAH

O coaching comportamental é um tipo de tratamento que permite combater os sintomas do TDAH e pode ser feito por adultos e adolescentes.

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Muito mais do que uma terapia, o coaching comportamental é uma força-tarefa na busca pelo equilíbrio no comportamento das pessoas que sofrem com o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Realizado por psicólogos especialistas na área, trata-se de um processo de orientação pessoal e individualizada que auxilia na organização das tarefas diárias e propõe maneiras práticas de enfrentar problemas.

 

O coaching comportamental permite tratar o déficit de atenção

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Coaching comportamental: quem deve fazer?

De maneira geral, o coaching é indicado para adolescentes e adultos que sofrem com o transtorno, pois facilita o direcionamento de tarefas e ajuda a encaminhar melhor as atividades do dia a dia. “A pessoa que sofre com o transtorno e utiliza o coaching como forma de tratamento consegue lidar melhor com os sintomas”, afirma a neurologista Silvana Frizzo.

O coaching permite ao paciente uma viagem ao seu interior, buscando como e onde agem os comportamentos típicos do TDAH. Com isso, a pessoa ganha reforço para trabalhar melhor suas habilidades – o que resulta em autoestima elevada e menos sentimento de inferioridade –, além de aprender a minimizar os efeitos da desatenção e da hiperatividade.

 

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Como é feito o tratamento?

No coaching, o psicólogo tem uma meta mais específica com o paciente. Ele deve trabalhar de maneira direta os pontos de maior dificuldade do portador do TDAH. De acordo com artigo publicado pelo Instituto Paulista de Déficit de Atenção (IPDA), o Coaching Comportamental visa ajudar o paciente em questões específicas, ligadas a objetivos e metas pessoais. “O coaching comportamental é ferramenta indispensável no tratamento do TDAH. Através dele, familiares e professores aprendem a lidar melhor com o paciente, que por sua vez, desenvolve sua autoestima, consegue ser melhor compreendido e pode até criar uma independência do medicamento”, finaliza Silvana.

 

Texto: Rose Araújo

Consultoria: Silvana Frizzo, neurologista

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