Distúrbio causa vontade impulsiva de rouabar. Saiba mais sobre a cleptomania e entenda o que acontece com os indivíduos acometidos pelo problema
por Redação Alto Astral
Publicado em 20/12/2016 às 12:44
Atualizado às 16:23
As regiões e circuitos cerebrais envolvidos na cleptomania ainda não são bem delimitados assim como acontece no Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Contudo, pesquisas indicam afirmações sobre a deficiência na molécula que transporta, de um neurônio a outro, o neurotransmissor serotonina. Essa falha no transporte ocasiona danos nos circuitos entre o lobo orbital e frontal do cérebro, ou uma diminuição de fluxo sanguíneo para o lóbulo temporal. “Outra informação é que haja diminuição do elemento branco – axônios e dendritos – no lóbulo frontal. Isso provavelmente alteraria a movimentação de informações entre essa região e o sistema límbico, que controla o humor, emoções e vontades”.
Foto: Shutterstock.com
Segundo dados da Associação Psiquiátrica Americana, existem alguns itens que caracterizam a cleptomania. São eles:
No momento em que comete o furto, obtendo o objeto sem o consentimento alheio e de forma impulsiva, o cleptomaníaco apresenta sensações que o satisfazem. Este comportamento é acompanhado, habitualmente, de um estado de tensão crescente antes do ato e de um sentimento de satisfação durante e imediatamente após sua realização. “O roubo, condicionalmente, não é cometido para expressar ódio ou represália. O que se passa na mente do cleptomaníaco é uma compensação para aliviar suas tensões, ansiedade e episódios depressivos”, explica o psicanalista clínico Paulo Velasco. Dessa forma, de forma ilusória, o indivíduo se sente satisfeito.
LEIA TAMBÉM
Consultorias: Paulo Miguel Velasco, psicanalista clínico e professor de psicanálise; Rodrigo Pessanha, psiquiatra.
Texto e entrevistas: Jéssica Pirazza/Colaboradora – Edição: Augusto Biason/Colaborador
ASSINE NOSSA NEWSLETTER
Ao assinar nossa newsletter, você concorda com os termos de uso do site.