O cérebro tem duas reações rápidas quando fazemos algo errado. Primeiro, o sinal que reconhece o equívoco e, logo em seguida, acontece aquele que conscientiza o indivíduo do erro e indica que ele já está pensando em como consertá-lo. Essas duas respostas cerebrais acontecem cerca de um quarto de segundo depois da falha. Baseados nessas informações, cientistas da Michigan State University, em um artigo publicado na Psychological Science, afirmaram que a atitude de uma pessoa frente a um erro pode dizer como esse influenciará em tentativas futuras – ou seja, se o erro servirá como ensinamento ou não.
A investigação foi feita quando voluntários receberam alguns testes, como aqueles de atenção, simples, mas que por serem feitos repetidamente acabam por deixar as pessoas mais suscetíveis ao erro. De acordo com as reações cerebrais dos voluntários, os pesquisadores concluíram: quem pensava que a inteligência poderia ser desenvolvida e acreditava no aprendizado extraído de erros tinha aquela segunda reação – de aceitar o deslize e já pensar em corrigi-lo – em maior intensidade. Dessa forma, nos próximos testes, o índice de acerto dessas pessoas era bem maior.
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Texto: Érika Alfaro Edição: Angelo Matilha Cherubini