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Cérebro nota 10: andar de moto, além de dar uma sensação de liberdade, pode melhorar seu cérebro. Veja as habilidades mentais que essa atividade favorece
- Imagem: IngramPublishing / OtherImages

Cérebro nota 10: andar de moto pode turbinar memória e concentração

Cérebro nota 10: andar de moto, além de dar uma sensação de liberdade, pode melhorar seu cérebro. Veja as habilidades mentais que essa atividade favorece

Para os apaixonados por motocicletas, o prazer está na sensação de liberdade. Mas descobriu-se que os benefícios estão além dessa sensação. Um estudo desenvolvido na Universidade de Tohoku (Japão) revelou que quem pilota moto todos os dias mantém o bom funcionamento do cérebro. Pessoas com idade entre 40 e 50 anos aprimoram o funcionamento cognitivo após usarem diariamente suas motos por dois meses.

Imagem: IngramPublishing / OtherImages

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O segredo para o benefício do cérebro está na concentração extra necessária para guiar, já que sua única proteção é você mesmo. Isso contribui para maiores níveis gerais de funcionamento cerebral, aumentando sua atividade e transformando uma simples viagem em um desafio para os sentidos e para a consciência do motociclista.

A pesquisa foi desenvolvida por Ryuta Kawashima e publicada na obra “A relação entre a pilotagem da motocicleta e a mente humana”. O estudo envolveu a participação de pilotos e de ex-pilotos com média de idade de 45 anos que viajavam regularmente, mas já não guiavam há mais de dez anos.

Ele descobriu que os dois grupos usaram o cérebro de maneira bastante diferente. Quando motoristas atuais montaram em seus veículos, o hemisfério direito frontal do lobo pré-frontal foi acionado, aumentando o nível de concentração. Os resultados apontaram que o uso regular melhorou as faculdades cognitivas, especialmente as relacionadas com a memória e a capacidade de raciocínio espacial.

Os níveis de estresse das pessoas estudadas também se reduziram. A eficiência não é a mesma ao dirigir um carro pois o veículo é confortável demais para ativar nosso cérebro. Não há grandes desafios na condução, segundo o estudo.

 

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Texto: Helena Ometto / colaboradora – Edição: Ricardo Piccinato

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