Não há um consenso se existe um limite de informações que o cérebro consegue armazenar. O número de neurônios na mente humana pode chegar a dezenas de bilhões e as conexões possíveis entre eles também é grande. Esses números impressionantes nos fazem crer que a capacidade de armazenamento cerebral é infinita. Porém, isso cria um paradoxo com a nossa incapacidade de gravar fatos diversos.
O coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano, Renato Anghinah explica que quando uma memória cai em desuso, o cérebro a esquece. Algumas delas podem ser extintas ou mesmo reprimidas, que deixam as memórias menos acessíveis, porém sem extingui-las por completo, conforme explica o professor de neurologia Iván Izquierdo em seu livro “A arte de esquecer”. Além delas, a memória pode ser bloqueada em sua origem (por um trauma, por exemplo) ou mesmo reprimida.
LEIA TAMBÉM
- Dormir é essencial para a consolidação das memórias: entenda!
- Qual a diferença entre memória de curto e longo prazo?
- Entenda como funciona o processo de formação da memória
Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini
Consultorias: Iván Izquierdo, professor de neurologia da Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano.