A próstata é uma glândula presente apenas no sexo masculino, que apresenta relação com a bexiga, uretra e a vesícula seminal e produz parte do sêmen. No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum nos homens, perdendo apenas para o de pele. Alguns dos tumores que se desenvolvem na próstata podem se espalhar rapidamente para outros órgãos e, em alguns casos, levar à morte.
Os sintomas do câncer de próstata podem não aparecer. Contudo, os homens devem ficar atentos a sinais como ardência ao urinar, um pouco de sangue no esperma e jato fraco de urina. Para detectá-lo, é recomendado que o homem faça o exame de toque retal e dosagem do PSA (substância no sangue produzido pela próstata).
Masturbação combate câncer de próstata?
Verdade. Estudos recentes concluíram que quanto mais ejaculações os homens têm entre os 20 e 50 anos, menor é a chance de desenvolverem câncer de próstata. A explicação para isso é que ejacular evita o acúmulo de substâncias cancerígenas na próstata, prevenindo o surgimento de tumores.
Câncer de próstata afeta apenas idosos?
Mentira. Apesar de homens com idade avançada serem os mais atingidos, os jovens também podem ser diagnosticados com tumores na próstata. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, cerca de 60 a 70% dos homens a partir dos 80 anos pode ter um câncer de próstata inicial.
A doença causa impotência sexual?
Mentira. Em alguns casos, é o tratamento para combater o tumor que pode gerar a impotência, sendo mais comum após algum procedimento cirúrgico. A boa notícia é que existem avanços em drogas e próteses penianas para reverter esse possível quadro.
Negros têm mais chance de desenvolver tumor na próstata?
Verdade. A culpa para esse dado pode ser da própria genética, embora ainda não existam explicações comprovadas sobre o assunto. Apesar de tudo, o recomendado é que os negros façam os exames de toque retal mais cedo, a partir dos 45 anos.
PSA alto significa presença do câncer?
Mentira. O PSA é uma enzima que pode indicar aumento do tamanho da próstata, mas nem sempre ele é um indicador preciso de ausência ou presença de câncer. Exatamente por isso, o exame de toque não pode ser substituído apenas pelo de sangue.
Consultoria Volney Soares Lima, oncologista
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