Calmantes em excesso podem ser vilões da saúde

Os calmantes parecem ser a válvula de escape ideal e a solução para muitos problemas da rotina. Mas será que eles fazem bem à saúde ou trazem riscos?

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Estresse ocasionado pela correria do trabalho, estudos, casa e família. O dia a dia da mulher atual está cada vez mais atribulado e cheio de tarefas. Dessa forma, muitas vezes, fica difícil manter a calma e dar conta de tudo. Por isso, os calmantes, termo usado para designar um grupo de medicamentos que possuem efeito de acalmar, parecem ser a válvula de escape ideal e a solução para muitos problemas da rotina. “Em geral, o cotidiano mal organizado reflete em todo organismo, consequentemente dorme-se e raciocina-se menos, com isso o desempenho diário fica comprometido, fazendo com que o indivíduo busque alternativas que o façam se adaptar a rotina”, explica a farmacêutica Jéssica Calze Garcia. Mas será que eles fazem tão bem assim?

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Quando usar

A utilização dos calmantes deve ser prescrita por profissionais habilitados, como psiquiatras, neurologistas, clínicos gerais e ginecologistas. “É que não devemos utilizar essas medicações somente para aliviar sintomas. É sempre importante uma análise cuidadosa de cada caso para que não haja uso indiscriminado desses medicamentos”, explica Sérgio Tengan, médico psiquiatra. Ou seja, devem ser usados quando as alterações emocionais começam a atrapalhar o desempenho do indivíduo em seu cotidiano e ficar atento.

Cuidado com a automedicação

Segundo o profissional, existe uma cultura muito peculiar de automedicação, antes muito propagada através das experiências pessoais de cada um. “Esse é um problema sério e, em se tratando dos calmantes, o risco é ainda maior”, conta Sérgio. Por isso, é necessário bastante cuidado com esses tipos de medicações, principalmente devido a suas ações e riscos. O uso indiscriminado pode acarretar em diversos fatores negativos, como a dependência e atrapalhar a vida do paciente.

 

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Foto: iStock.com/ Getty Images

 

O indivíduo pode chegar ao estado de abstinência ou ao ‘efeito rebote’ – ao invés de o organismo tentar se adequar sozinho àquele estado psíquico, ele potencializa ainda mais os sintomas de ansiedade. Apesar de serem medicamentos de uso controlado, necessitando de receita médica, não é difícil em nosso país obter esses tipos de remédios. “Existem calmantes à base de extratos naturais, que não exigem o receituário médico. Eles geralmente são encontrados nas prateleiras de acesso livre ao público e, por isso, é importante lembrar que deve-se solicitar a ajuda de um profissional especializado antes do início de qualquer tratamento”, afirma Jéssica.

 

Texto Redação Alto Astral

Consultoria Jéssica Calze Garcia, farmacêutica; Sérgio Tengan, médico psiquiatra

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