Burnout: profissionais de algumas áreas são mais propensos à síndrome

Um dos mais altos níveis de estresse, o burnout atinge trabalhadores de todas as áreas. Porém, algumas profissões e o chamado workaholic são mais propensos

- FOTO: Vinicius Tupinamba / Shutterstock.com

Segundo uma pesquisa publicada pela International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros são vítimas da síndrome de burnout, considerada por muitos especialistas como o nível mais alto do estresse.

Burnout: profissionais de algumas áreas são mais propensos à síndrome

FOTO: Vinicius Tupinamba / Shutterstock.com

Teoricamente, profissionais de todas as áreas estão sujeitos ao burnout. No entanto, estudos indicam que os mais afetados pelo problema são médicos e enfermeiros, seguidos de professores, psicólogos, assistentes sociais, policiais e bombeiros.

Em comum, à exceção dos professores, são profissões que colocam o indivíduo em contato com outros, em geral, em situações desconfortáveis, de sofrimento e até morte. O fato de se sentir impotente diante de situações desesperadoras acaba gerando um estresse difícil de ser controlado, uma vez que a cada dia tudo pode se repetir.

Workaholic

Nem sempre a causa da Síndrome de Burnout está na profissão em si, mas no indivíduo. Mais especificamente, no comportamento diante do trabalho. A situação tem até um termo específico: workaholism, um trocadilho em língua inglesa com as palavras work (trabalho) e alcoholism (alcoolismo). Assim, pode ser traduzida por vício em trabalho e descreve um dos comportamentos que mais geram o burnout.

Em geral, o workaholic é perfeccionista, tem uma grande paixão por sua profissão e cobra muito de si mesmo (e dos colegas de trabalho). A princípio, parece ser algo positivo, pois é um indivíduo altamente produtivo. No entanto, devido a esse envolvimento intenso, quando há risco de perda do emprego ou os resultados esperados não são alcançados, o trabalhador se torna uma vítima potencial de burnout.

O impacto de uma notícia negativa será sempre maior para esse tipo de pessoa, por isso, é preciso estar atento aos sintomas, que são bem subjetivos e silenciosos. Em geral, quando o workaholic chega ao extremo, já é tarde demais.

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Texto e entrevistas: David Cintra – Edição: Augusto Biason/Colaborador

Fontes: artigo Burnout: um desafio à saúde do trabalhador, Flávia Pietá Paulo da Silva, publicado em PSI – Revista de Psicologia Social e Institucional, vol. 2, nº 1, jun/2000; International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR).

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