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Descubra o que a ciência já observou em relação ao cérebro de crianças e jovens que sofrem com o bullying. São sérias transformações!
- FOTO: Shutterstock.com

Bullying pode provocar alterações no cérebro. Entenda!

Descubra o que a ciência já observou em relação ao cérebro de crianças e jovens que sofrem com o bullying. São sérias transformações!

As implicações do bullying no cérebro da vítima foram parar nas pesquisas científicas. Em 2011, Pesquisadores da Universidade de Rockefeller, nos Estados Unidos, descobriram que a ação persistente pode ter efeitos não apenas na autoestima, mas também na composição química do cérebro de quem sofre a agressão.

 

Bullying pode provocar alterações no cérebro. Entenda!

FOTO: Shutterstock.com

Cérebro e bullying

O experimento se deu com ratos em um cenário que simulou um pátio escolar: um pequeno rato era colocado em uma jaula com diversos ratos maiores e mais velhos, que iam sendo substituídos a cada dez dias. Como os ratos são animais territoriais, a cada nova chegada havia uma briga – que era sempre perdida pelo novo ocupante da jaula. Após a briga, os pesquisadores separavam os animais com uma grade, porém, que permitia que o animal perdedor ainda visse, ouvisse e sentisse o cheiro dos outros, criando uma experiência de estresse.

Após um dia de descanso, o rato perdedor era colocado na presença de um rato não ameaçador, quando era observado que ele se mostrava mais relutante em interagir. Além disso, os ratos que passaram por esse processo desenvolveram uma tendência a paralisar por tempos mais longos e frequentemente demonstravam estar avaliando riscos em relação aos colegas de jaula.

Após todo o processo, os cientistas analisaram o cérebro dos ratos que sofreram o bullying, particularmente a parte do meio do córtex pré-frontal, associada ao comportamento social e emocional. Os resultados mostraram que as vítimas desenvolveram, além de nervosismo pouco comum em novas companhias, uma maior sensibilidade à vasopressina, um hormônio ligado a uma variedade de comportamentos sociais.

A partir desse dado, os cientistas concluíram que o estresse social crônico afeta o sistema neuro-endócrino, importante nos comportamentos sociais. Uma vez sofridas mudanças nos componentes desse sistema, podem surgir fobias, depressão e esquizofrenia a longo prazo. O que não se sabe ainda é por quanto tempo duram os efeitos do bullying no cérebro.

Outros estudos ao redor do mundo também apontaram a maior concentração de cortisol, conhecido como hormônio do estresse, em vítimas de bullying. Tal alteração pode enfraquecer o sistema imunológico e até diminuir as células nervosas do hipocampo, região do cérebro responsável por diversas funções no organismo, como a memória.

 

LEIA TAMBÉM:

 

Texto e entrevistas: Natália Negretti – Edição: Victor Santos
Consultorias: Bianca Acampora, pedagoga especialista em neurociência e aprendizagem; Júlio Furtado, psicopedagogo e doutor em Ciências da Educação.

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