Brincadeiras para crianças com dislexia

A dislexia, que é um transtorno de aprendizagem, atinge 4% da população brasileira segundo uma pesquisa do Instituto ABCD. Sheila Leal, fonoaudióloga e

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A dislexia, que é um transtorno de aprendizagem, atinge 4% da população brasileira segundo uma pesquisa do Instituto ABCD. Sheila Leal, fonoaudióloga e psicopedagoga, explica que não existe cura para o problema, mas quanto mais cedo for detectado, melhor poderá ser trabalhado. “Existem vários tipos de dislexia, bem como diversos graus”, explica a especialista, que lembra que é possível dar um diagnóstico após dois anos do início do processo de alfabetização. Mas é possível observar a criança nos primeiros anos de vida com algumas brincadeiras e perceber indícios do transtorno. Saiba como!

 

Duas crianças e mãe brincando com blocos de números

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Cante

Sheila sugere que os pais devem começar a cantar para que seus filhos completem a música, especialmente com crianças de 4 a 5 anos. “Observe se seu filho sempre pedirá auxílio ou se chegará a completar a música sozinho”, explica.

Brinque com os números

Os pequenos de 4 a 5 anos já devem ser capazes de contar até cinco, segundo a especialista. “Conte os objetos da casa ou faça bolinhas de massinha mostrando com os dedos”, indica a fonoaudióloga. Ela explica que é preciso observar se a memorização ocorre com facilidade, especialmente da idade da criança.

Desenhe

Sheila ensina que uma das brincadeiras mais importantes na infância é o ato de desenhar. A coordenação motora e o esquema corporal podem ser identificados e trabalhados por meio de um simples desenho. “É possível desenhar no chão, no papel kraft ou na cartolina, por exemplo. Esses desenhos grandes permitem a exploração do papel. Observe também se a criança tem dificuldade em pegar o giz, canetinha ou lápis”, ensina. Os pais também podem brincar de adivinhar desenhos e verificarem se os pequenos se recusam a desenhar ou não sabem fazer objetos simples, como quadrados ou círculos.

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Brinque de forca

Com filhos de 6 a 8 anos, a psicopedagoga indica a importância de brincar do tradicional jogo de forca. “Ao pensar em uma palavra e oferecer uma dica simples para a criança, ela terá que pensar nas letras para descobrir”, explica. Para a especialista, é preciso prestar atenção na forma como a criança resolve o problema: “observe se ela sempre repete a mesma letra ou se fica chutando qualquer palavra”.

Brinque de rima

Dentre as músicas infantis mais comuns, quase todas possuem rimas. Sheila sugere que os pais cantem e promovam que os filhos de 6 a 8 anos completem com rimas. A fonoaudióloga destaca que nesta idade as crianças devem ter noção de como rimar.

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