Até alguns anos, o transtorno bipolar era mais conhecido como psicose maníaco-depressiva. Conduzindo a atitudes estranhas, esta enfermidade, caracteriza-se pelas alterações do humor, com crises de depressão. É uma perturbação crônica, não tem cura e pode afetar homens e mulheres. O problema costuma despertar na fase jovem-adulta, embora possa atingir crianças. Pode ser desencadeado por um choque vivido, pressão familiar ou pressões profissionais.
Diagnóstico e tratamento
“É num estado de depressão, em 70% dos casos, que o paciente recorre às nossas consultas apercebendo-se de algum problema”, realça o médico psiquiatra Rui Ribeiro. Só com um estudo mais profundo pode-se chegar à conclusão que se trata de transtorno bipolar, principalmente, quando surgem as “famosas” crises de mania. Muitos destes pacientes são também alcoólicos, o que dificulta o tratamento a médio-longo prazo.
“Se já é complicado em doentes que não abusem do álcool, é muito mais, quando assim acontece”, afirma Rui. Anteriormente, o Lítio era o medicamento usado no tratamento deste transtorno. No entanto, tem sido substituído pelos antiepiléticos, também estabilizadores de humor, e pelos antipsicóticos de 2ª geração.
Sintomas
- Mania
- Hiperatividade
- Auto-estima elevada
- Negação daquilo que é óbvio
- Comportamento inoportuno, agressivo, provocante
- Irritabilidade extrema
- Aumento da vontade sexual
- Não reconhecer a doença
- Maior interesse por outras actividades
- Capacidade de julgamento pobre
- Depressão
- Pensamentos negativos
- Preocupação com incapacidades e fracassos
- Sentimentos de culpa excessiva
- Dificuldades em dormir
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Consultoria Rui Ribeiro, médico psiquiatra do Hospital Miguel Bombarda;