As fibras são importantes nutrientes obtidos na alimentação, pois têm entre seus benefícios favorecer a digestão. Mas para os diabéticos, elas se tornam essenciais, pois ajudam na redução da glicemia, no controle do nível de insulina e dos lipídios. “As fibras retardam a velocidade com a qual o açúcar é absorvido no intestino, então, ela sobe mais lentamente, o que previne os picos de insulina no sangue”, aponta a nutróloga e médica ortomolecular Tamara Mazaracki. É aí que a berinjela contribui com a glicemia: uma xícara (chá) de berinjela cozida fornece 2,5g de fibra (10% da necessidade diária, que varia entre 25g a 30g).
Show de fibras
A berinjela integra a lista dos vegetais que são grandes amigos dos diabéticos. “As fibras solúveis são as que mais favorecem quem sofre de diabetes. Ao entrar em contato com a água, elas criam uma ‘capa’ em torno da comida e dificultam a absorção de açúcar”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli. Quando isso acontece, há um retardamento na velocidade da digestão, evitando hiperglicemia e a hipoglicemia. Além disso, substâncias antioxidantes presentes na casca do legume ajudam a proteger as artérias, cegueira e trombose, além de auxiliar no processo de feridas, problemas recorrentes nos diabéticos.
Por que cuidar da alimentação?
Se preocupar com o que está no prato é um cuidado essencial para diabéticos. A doença é caracterizada por uma queda ou problema na produção de insulina ou resistência a essa substância pelo organismo. Esse hormônio (insulina) é responsável pelo transporte da glicose para as células (onde é convertida em energia), por isso, sem ela, há acúmulo de açúcar no sangue, o que acarreta diversos problemas pelo excesso dessa substância na corrente sanguínea.
Por ser uma síndrome metabólica, o diabetes não possui somente uma causa, mas alguns fatores podem colaborar para seu surgimento, como a genética, o sedentarismo e a obesidade. Sem o cuidado alimentar e médico, esse controle se torna pouco eficiente, podendo levar o indivíduo à morte.
Texto: Denis Eric/Colaborador
Consultoria: A Maximo Asinelli, nutrólogo; Tamara Mazaracki, médica ortomolecular e nutróloga;
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