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Eficaz para o bom funcionamento do cérebro e prevenção de processos inflamatórios, o ômega-3 não é produzido pelo organismo e está presente em peixes
- Foto: iStock

Conheça os benefícios do ômega-3, gordura presente em peixes

Eficaz para o bom funcionamento do cérebro e prevenção de processos inflamatórios, o ômega-3 não é produzido pelo organismo e está presente em peixes

O omega-3 não é produzido pelo organismo, entretanto, mostra-se indispensável para a saúde em vários aspectos. Sua função resume-se em, basicamente, envolver as células e, quanto mais ômega-3 elas tiverem consigo, mais as suas funções no organismo são facilitadas e potencializadas. “O ômega-3 é uma gordura poli-insaturada, considerado um ácido graxo essencial, uma vez que não pode ser produzido pelo nosso organismo e é vital para o funcionamento adequado do nosso metabolismo”, destaca a nutricionista Dominique Horta Buim.

salmão

Foto: iStock

O ômega-3 ainda pode facilitar o funcionamento cerebral, auxiliar na redução do colesterol ruim no organismo (LDL), atuar na prevenção de processos inflamatórios, dentre outras ações altamente benéficas que implicam na saúde e no bem-estar de quem o consome Por dentro do nutriente Essencial para a prevenção de vários males, o ômega-3 é caracterizado como um ácido graxo essencial que se encaixa na família dos poli-insaturados.

Normalmente, os tipos de ácidos mais lembrados são os seguintes: saturados, monoinsaturados e poli-insaturados, que podem ser explicados da seguinte maneira:

Ácidos graxos saturados: quando a estrutura é mais simples, ou seja, sua composição apresenta ligações bem simplificadas. Existem controvérsias sobre os efeitos dessas substâncias no organismo. Para alguns médicos, o excesso pode se acumular na corrente sanguínea, o que aumenta a incidência de doenças cardíacas. Em maioria, os ácidos graxos saturados estão presentes em carnes gordurosas (pele de frango, bacon, toucinho) e laticínios (queijos com alta quantidade de gordura e manteiga).

 Ácidos graxos monoinsaturados: a estrutura já um pouco mais elaborada, ou seja, quando a ligação entre os carbonos é dupla. Tendo como principal nutriente o ômega-9, são os mais lembrados quando o assunto é a proteção do sistema cardiovascular. Vegetais e azeite de oliva são as suas principais fontes.

Ácidos graxos poli-insaturados: neste caso, podem haver duplas ligações, de forma mais complexa do que a estrutura dos monoinsaturados. Para o metabolismo das células, esta é uma ótima notícia: eles podem aproveitar os benefícios proporcionados pelo ácido graxo com maior eficácia. O ômega-3 é o mais conhecido integrante deste grupo, sendo que peixes e frutos do mar são os maiores detentores destes nutrientes.

Benefícios garantidos pelo ômega-3?

Até mesmo o ômega-3 possui a sua versão, digamos, não tão benéfica assim. Podendo ser dividido em duas diferentes formações, a cadeia curta e a cadeia longa, cada denominação apresenta diferentes efeitos na saúde:

Cadeia curta: são mais fáceis de serem encontrados, já que estão presentes em óleos (de girassol e soja, por exemplo). Por sua estrutura química ser menor, sua eficácia não é muito grande e, para exercer benefícios, precisa ser transformado durante a digestão. “Os de cadeia curta, sendo o mais comum o ácido alfa linolênico (ALA), não são tão interessantes para o homem. Eles estão presentes principalmente na soja, girassol, milho, linhaça, chia, couve e brócolis”, comenta o nutricionista Renato Barbim.

Cadeia longa: esta sim está presente nos peixes de águas frias e profundas, tais como arenque e salmão, promovendo ações benéficas, eficazes e duradouras na saúde. São, portanto, os mais indicados, por serem exatamente o que o organismo precisa para, por exemplo, melhorar as funções cerebrais. “Os mais importantes para o homem, de cadeia longa, estão naturalmente presentes em animais marinhos, como os peixes que vivem em ambientes mais profundos.

São indispensáveis para a realização de funções importantes na estrutura das membranas celulares e nos processos metabólicos, além de funcionar como um potente agente anti-inflamatório do organismo”, completa Renato.

LEIA TAMBÉM:

Consultoria: Dominique Horta Buim, Eliane Arena Petean e Renato Barbim, nutricionistas; Tamara Mazaracki, nutróloga e médica ortomolecular.

Texto: Paula Santana

 

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