Você já deve ter lido que a busca pela barriga sequinha requer dieta e longas horas de academia, não é mesmo? Pois saiba que essa fórmula nem sempre garante o resultado desejado. “Existem diversas causas que podem estar associadas ao acúmulo das gordurinhas indesejáveis, e que não desaparecem nem mesmo com a redução das calorias ao extremo ou com a prática de atividade física intensa”, revela a nutricionista Robena Molinari.
A má alimentação, o funcionamento deficiente do sistema digestório, as alterações hormonais, o estresse, o sedentarismo, a insônia e alguns distúrbios metabólicos crônicos também levam ao surgimento da temida “pochete”. Portanto, para eliminá-la vez, é preciso disciplina e uma mudança de atitude.
Bola de neve
Alimentação inadequada e hábitos de vida pouco saudáveis predispõem o indivíduo ao excesso de peso, causando inflamações nas células que levam ao acúmulo de gordura na região da cintura. “Quanto mais inflamado, maior a tendência de o organismo acumular gordura visceral (abdominal), formando um ciclo vicioso. E isso ainda pode desenvolver alterações metabólicas e doenças, como o diabetes ou a intolerância à glicose, onde se tem muita produção de insulina que, por consequência, inflama ainda mais o organismo”, alerta a nutricionista. Por sua vez, essa gordura instalada no abdome interfere negativamente na produção dos hormônios que regulam as sensações de fome e saciedade, resultando na compulsão alimentar e impedindo que alguns órgãos consigam exercer suas funções de forma correta, como no caso da eliminação de toxinas. “Nesse caso, não adianta contar calorias ou passar fome se não adotar medidas básicas para equilibrar o organismo, desintoxicar e desinflamar”, pondera Robena.
Alimentação aliada da barriga sequinha
O primeiro passo para conquistar o corpo dos sonhos é sair dessa bola de neve e equilibrar o organismo como um todo. Para isso, a profissional garante que investir numa alimentação anti-inflamatória é um bom começo! “São alimentos com aspectos nutricionais positivos, como as gorduras boas, substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias (selênio, ômega 3, entre outros) e com índice glicêmico baixo ou moderado”, afirma Robena. Com isso, você não sentirá a mudança apenas na balança, mas também na disposição e na qualidade de vida.
Fuja deles!
Existem alimentos que contribuem para aumentar a inflamação das células e devem ser evitados ou eliminados do cardápio de quem procura uma barriga chapada. “São as chamadas gorduras ruins (trans, saturada, hidrogenada), com alto índice glicêmico ou que aumentam insulina e são pobres nutricionalmente”, explica a nutricionista.
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