Ótima opção para o tempero de saladas, o azeite é um aliado em dietas, mas, na hora da compra, você sabe escolher o melhor? A seguir,é possível saber a diferença entre cada um e entender qual o melhor, sem enganação. Fique atento!
Extravirgem
É o primeiro óleo que sai de azeitonas frescas quando espremidas suavemente, uma única vez, sem ação do calor nem de produtos químicos. Com taxa de acidez de no máximo 1%, ele é mais nutritivo que os demais e rico em antioxidantes. É ideal para ser levado à mesa, não para cozinhar. Deve ser usado na finalização de pratos ou para acompanhar queijos, pães, etc.
Virgem
Depois que o extravirgem foi extraído, continua-se a prensagem do fruto. O resultado é um óleo de sabor menos acentuado que o extravirgem e levemente adocicado. Estão nessa categoria azeites com acidez de até 2%.
Refinado
É o azeite virgem que não passou pelo controle de qualidade, por conter impurezas ou ter ficado com acidez maior que 2%. O refino é necessário para eliminar esses defeitos. O azeite refinado pode ser usado para o preparo de alimentos, porém, sempre em fogo baixo para não saturar, tornando a gordura nociva à saúde.
Puro
Costuma ser mais barato, é a mistura do azeite virgem com o refinado. Tem sabor suave e acidez máxima de 1,5%.
Na hora da compra
• Prefira os extravirgens e com taxa de acidez próxima de zero.
• Atenção aos rótulos! Existem produtos compostos, em que o azeite é misturado a outros óleos, para render.
• A cor não interfere na qualidade. O azeite pode ser claro, escuro e até mesmo esverdeado, depende da fase em que as azeitonas foram colhidas. O óleo de boa qualidade é obtido das azeitonas verdes, antes que fiquem maduras demais.
• Prefira embalagens de vidro escuro. O metal e o plástico deixam que elementos da embalagem sejam transferidos para o produto. Já o vidro transparente permite a passagem da luz, o que também interfere na qualidade do óleo.
• Veja a data de fabricação. Quanto mais novo, melhor é o azeite.
Como conservar
Mantenha o recipiente bem fechado, em um armário fresco e seco, protegido da luz. E certifique-se de que o azeite está longe de alimentos com cheiro intenso, pois isso pode interferir no seu sabor.
Entenda o grau de acidez
O azeite é feito de moléculas de gordura. Algumas se “desprendem” com o passar do tempo — isso é natural, mas determina a deterioração gradativa do óleo. A quantidade de moléculas livres é que determina o índice.
Números maiores se referem a óleos com mais moléculas livres, portanto, mais deteriorados. É por isso que os melhores azeites, os extravirgens, têm acidez baixa. Trata-se da primeira linhagem de azeites, feito com azeitonas em perfeito estado de conservação. Um detalhe: esse grau de acidez não é perceptível pelo paladar.
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Texto: Redação alto astral