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Apesar de se manifestar de forma semelhante, asma e bronquite são doenças causadas por diferentes fatores e possuem tratamentos específicos!
- A asma é responsável por 350 mil internações e 3 mil mortes por ano. Por isso, é fundamental procurar um médico assim que surgirem os sintomas e manter o tratamento correto pela vida toda. FOTO: Shutterstock.com

Asma e bronquite: saiba diferenciar as doenças e como amenizá-las!

Apesar de se manifestar de forma semelhante, asma e bronquite são doenças causadas por diferentes fatores e possuem tratamentos específicos!

Por serem duas doenças que afetam os pulmões, asma e bronquite costumam ser confundidas, mas possuem causas diferentes e alguns sintomas também podem ser distintos. “A asma é uma doença que se caracteriza por falta de ar, chiado no peito e tosse seca. Já a bronquite é uma doença com tosse produtiva (com secreções) e costuma aparecer pelo menos três meses por ano, por dois anos consecutivos”, define a pneumologista Christina Pinho. Aprenda a diferenciar esses dois problemas:

 

asma e bronquite

A asma é responsável por 350 mil internações e 3 mil mortes por ano. Por isso, é fundamental procurar um médico assim que surgirem os sintomas e manter o tratamento correto pela vida toda. FOTO: Shutterstock.com

Bronquite

O nome já diz: a doença é uma inflamação dos brônquios, os tubos que levam ar aos pulmões. Ela pode ser aguda, que dura entre uma e três semanas e costuma acompanhar uma infecção viral respiratória; ou crônica, quando a tosse com muco está presente em muitos dias do mês e dura pelo menos três meses. “O paciente com bronquite, em geral, tem uma história importante de tabagismo, que é a principal causa de bronquite”, revela Christina. Caso não tratada, a bronquite crônica pode evoluir para uma enfisema pulmonar. Porém, o tratamento correto com a mudança de hábitos leva ao fim do problema.

Sintomas: com a doença, os brônquios ficam contraídos e cheios de secreção, provocando o principal sintoma: a tosse produtiva, com muco, que é uma tentativa do organismo expelir a secreção. Cansaço, desconforto no peito, falta de ar e febre baixa são outros sinais.

Asma

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a asma atinge mais de 22 milhões de brasileiros. É uma doença inflamatória crônica que leva à resposta exagerada dos brônquios a estímulos como agentes irritantes, fatores climáticos e emocionais. Contraídos, os bronquíolos (pequenos canais de ar dos pulmões) limitam o fluxo de oxigênio, causando falta de ar e chiado no peito. Diferentemente da bronquite, a asma não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento é para a vida toda, porém, seguindo as recomendações médicas, é possível reduzir as crises.

Sintomas: chiado e aperto no peito; tosse seca, especialmente à noite e pela manhã, ao despertar; falta de ar e respiração ofegante. É mais comum que os sinais apareçam na infância, porém as crises podem aparecer só na vida adulta. Os sintomas podem ser leves e se manifestarem esporadicamente ou surgirem com mais frequência, com crises mais de duas vezes por semana.

Diagnóstico: realizado com avaliação clínica e exames adicionais. Se o paciente for criança, é importante que os pais fiquem atentos à duração dos sintomas, frequência, horários em que se manifestam e anotar qualquer medicamento usado e as reações, já que é o adulto o responsável por explicar as condições da criança. Podem ser pedidos exames como a espirometria, que avalia a função respiratória.

Infância: alvo principal
Como os pulmões e o sistema imunológico das crianças ainda estão em desenvolvimento, as vias aéreas ficam obstruídas com mais facilidade. “As crianças têm mais asma do que os adultos, mas com o passar dos anos pode haver uma evolução favorável e os sintomas diminuírem. Com isso, o paciente pode ficar assintomático, mas quem é asmático, é asmático para sempre”, explica a pneumologista Christina Pinho. Ou seja, uma vez que a criança é diagnosticada com asma, mesmo se não apresentar sinais na vida adulta, a qualquer momento pode voltar a ter sintomas.

 

Texto: Redação Alto Astral

Consultoria: Christina Pinho, pneumologista

 

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