Muitas pessoas sofrem com a correria do dia a dia e com a rotina estressante, o que pode levá-las a desenvolver um problema muito comum, a insônia. Segundo o Instituto do Sono, esse distúrbio caracteriza-se pela dificuldade de iniciar o sono ou acordar muitas vezes durante a noite e não conseguir voltar a dormir, trazendo consequências no dia seguinte. Porém, o que elas não sabem é que outros problemas, como o caso da apneia obstrutiva, podem servir como fatores para que a insônia apareça. Saiba mais sobre a apneia obstrutiva e procure um médico caso você perceba que isso está acontecendo com você!
A apneia também pode ser uma problema para o parceiro. FOTO: shutterstock.com
Causa
A apneia ocorre quando os músculos da via respiratória alta relaxam enquanto dormimos, fazendo com que os tecido moles na parte de trás da garganta colapsem, obstruindo a passagem do ar em direção aos pulmões. “Sendo assim, a queda rápida na taxa de oxigenação do sangue alerta o cérebro, que responde provocando uma súbita interrupção do sono para que o indivíduo possa voltar a respirar. Esse padrão de obstrução das vias aéreas, seguida de interrupção do sono, pode ocorrer centenas de vezes em uma noite”, explica a otorrinolaringologista Mirele Wong.
Consequências do problema
Se não for tratada, a longo prazo, alguns problemas de saúde podem surgir em consequência da apneia. “Alterações da cognição, redução do rendimento e distúrbios cardiovasculares e metabólicos. Além das alterações da saúde física, a apneia obstrutiva também produz redução da qualidade de vida e constrangimento social”, conta o otorrinolaringologista Victor Carvalho Lamônica.
O uso de aparelhos intraorais é uma alternativa para tratar a apneia Foto shutterstock.com
Não deixe de tratar
Atualmente, o melhor tratamento para a apneia obstrutiva do sono é o uso de aparelhos intraorais, implantes de palato e tratamentos cirúrgicos (em casos específicos). “Também fazem parte do tratamento perda de peso, praticar atividades físicas, evitar a ingestão de bebida alcoólicas, medicamentos sedativos à noite e terapia postural”, exalta Lamônica.
Consultoria Mirele Wong e Victor Carvalho Lamônica, otorrinolaringologistas
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