Ansiedade: em alguns casos, o uso de remédios é necessário

Dependendo dos sintomas e gravidade da ansiedade, o uso de medicamentos é necessário para controlar o transtorno e deixar a mente mais tranquila

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Por se tratar de um distúrbio mental, o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) requer um acompanhamento psiquiátrico, principalmente, quando os sintomas interferem na qualidade de vida do paciente.

Qualquer tratamento de saúde se inicia com uma consulta médica especializada e seu diagnóstico. No caso do TAG, é o psiquiatra o profissional que poderá definir se há necessidade de tomar medicamentos. “O tratamento depende da causa e do grau de intensidade dos sintomas. É importante, também, verificar quais as causas prováveis e os traumas emocionais desencadeantes. Se for tratado de forma correta, pode ocorrer até a remissão completa do quadro”, afirma a psiquiatra Maria Cristina De Stefano.

Quando é preciso

Cada paciente é único. Isso significa que o remédio que seu vizinho ou parente, que também sofre do transtorno, toma não servirá, necessariamente, para você. Aliás, vale aqui o alerta de que a automedicação é algo grave que coloca a vida em risco.

Ansiedade: em alguns casos, o uso de remédios é necessário

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A prescrição de medicamentos depende dos sintomas, que podem ser físicos, emocionais e comportamentais. Além disso, Stefano destaca que é preciso avaliar o quanto as manifestações estão prejudicando a vida pessoal, profissional e social do paciente. “Quando o transtorno de ansiedade estiver impedindo o paciente psiquiátrico de ter qualidade de vida, é necessária a integração entre o tratamento médico/psiquiátrico e psicológico/ psicoterápico para controle e alívio dos sintomas”, recomenda a psiquiatra.

Síndrome do pânico, fobia social, estresse pós-traumático e outros distúrbios do gênero também podem ser tratados com medicamentos. O que define o uso ou não de drogas em todos estes quadros é a gravidade dos sintomas. “Quando a situação é muito grave, pode-se até tratar somente com psicoterapia, mas não haverá uma resposta muito rápida. Então, a pessoa continuará tendo as crises se não medicá-la”, explica o psiquiatra Mario Rodrigues Louzã Neto.

 

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Consultorias: Maria Cristina De Stefano, psiquiatra; Mario Rodrigues Louzã Neto, psiquiatra e médico assistente e coordenador do Programa de Esquizofrenia (Projesq) e do Programa de Déficit de Atenção e Hiperatividade (PRODATH) no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

Texto: Natália Negretti

Entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador e Natália Negretti

Edição: Augusto Biason/Colaborador

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