Subestimado por muito tempo, por ser considerado exagero ou algo temporário, o transtorno mental ansioso interfere em vários aspectos da vida social e profissional. Atualmente, a ansiedade fora de controle é categorizada como uma patologia, tanto que está presente no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) desde a década de 1980.
A partir de então, o sentimento de alerta constante desdobrou-se em alguns outros males, como fobias, síndrome do pânico, além do próprio Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, cerca de 33% da população mundial sofre de transtornos ansiosos.
O distúrbio tem tratamento, podendo até ser curado. Psicoterapias são as ações mais indicadas, além de a prática de atividades físicas e meditação. Em casos mais graves, pode haver o acompanhamento psiquiátrico e a indicação de medicamentos. O importante é procurar ajuda especializada o quanto antes para que a reversão do quadro seja rápida e, mais importante, eficaz.
Alerta ligado
Alguns sinais indicam que algo não está bem com sua saúde. No caso do transtorno de ansiedade, atente-se a estes sintomas:
- Físicos: dor de cabeça, dor de estômago, rigidez muscular, insônia, suor, tontura, aceleração dos batimentos cardíacos e falta de ar.
- Cognitivos: preocupação excessiva, atenção prejudicada, irritabilidade, pensamentos: “e se eu não conseguir”, “e se der tudo errado”, “não vai dar certo”, “vou morrer”, “não vão gostar de mim” e “uma tragédia vai acontecer”.
- Comportamentais: evitar determinadas situações, roer unhas, dificuldade para falar, comer compulsivamente e isolamento social.
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Consultorias: Cleunice Menezes, psicóloga e psicanalista; Lígia Venturineli, psicóloga da AzimuteMed – Treinamento & Qualidade, de São Paulo (SP).
Texto e entrevistas: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason / Colaborador