Ansiedade em mulheres é mais comum que em homens? Entenda
A ansiedade é uma característica natural de defesa do ser humano, mas alguns fatores implicam em uma predominância do sentimento por parte do sexo feminino. Entenda porque a ansiedade em mulheres é mais comum!
A ansiedade, como uma característica natural de defesa do ser humano, está presente tanto em homens como em mulheres. Porém, alguns fatores implicam em uma predominância da ansiedade em mulheres. Mas, o que é responsável por essa diferença? São as oscilações hormonais? Está em algum fator do cotidiano?
Entenda porque a ansiedade em mulheres é mais comum que em homens
Todo mês, as mulheres passam por flutuações hormonais por causa da menstruação. Alguns hormônios atingem o pico em dias determinados, enquanto outros sofrem uma baixa. Na gravidez, então, as alterações hormonais tornam-se ainda mais intensas - Foto: iStock
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Essa variação na produção hormonal pode gerar uma série de sintomas físicos, como dores, cansaço e alterações no sono, além de interferir na liberação de neurotransmissores como a serotonina, especialmente no período pré-menstrual. É possível surgir, portanto, sintomas como irritabilidade, tristeza e ansiedade - Foto: iStock
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“A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa que as mulheres tendem a ser duas vezes mais ansiosas que os homens, pois estão à mercê das oscilações hormonais. Outros fatores contribuem também: estilo de vida, traços de personalidade, dupla ou tripla jornada de trabalho e solidão”, afirma a psicóloga Iracema Teixeira - Foto: iStock
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Outro fator é a química cerebral. A neurociência descobriu que a estrutura que permite a comunicação entre os dois lados do cérebro - o corpo caloso - é maior no cérebro das mulheres, sugerindo uma otimização no pensamento intuitivo e analítico, enquanto o cérebro dos homens é otimizado para habilidades motoras - Foto: iStock
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Um novo estudo científico da Universidade de Cambridge, que foi publicado no jornal "Brain and Behavior", descobriu que a ansiedade em mulheres abaixo de 35 anos é duas vezes maior do que em homens da mesma faixa etária - Foto: iStock
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Há muita coisa acontecendo na vida da mulher neste período: você pode estar trabalhando duro para construir uma carreira, ainda tentando descobrir quem você quer ser e está incerta se o seu futuro será do jeito que você planeja ou imagina. Tudo isso contribui para aumentar os níveis de ansiedade - Foto: iStock
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Outro problema é o assédio que mulheres encaram em situações normais do dia a dia. Uma simples atividade, como caminhar no parque, pode se tornar uma situação desagradável. Esse estresse pode levar o psicológico ao extremo, causando, assim, sintomas mais graves relacionados à ansiedade - Foto: iStock
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Mais do que os homens, as mulheres têm que provar seu valor todo dia, convivendo com uma pressão extra – o assédio institucional, relacionado à situações, por vezes, degradantes, que as mulheres passam em um ambiente de trabalho. Isso também pode levar a um alto nível de estresse e, consequentemente, ao desenvolvimento de transtornos ansiosos - Foto: iStock
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Consultoria: Iracema Teixeira, psicóloga
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