Adepta do poliamor, mãe relata curiosidades sobre a não-monogamia. Entenda!

Americana defende o poliamor e revela que isso melhorou o casamento

- Reprodução/Daily Mail

Gracie é uma mulher americana de 48 anos, casada e com dois filhos. Aparentemente, uma mulher com características bastante comuns, não fosse um único detalhe: ela é adepta do poliamor, e vive em uma comunidade não-monogâmica na Califórnia, em que os membros tem relações sexuais extraconjugais com o aval do par.

Reprodução/Daily Mail

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Segundo ela, o poliamorismo faz com que seja uma mãe muito melhor. Além de deixá-la com “mais energia”, também melhora seu relacionamento com os filhos. “Se meus filhos pedissem para que eu parasse, não faria, pois não posso deixar de ser quem sou, não poderia deixar de viver a vida que gosto”, afirmou em entrevista para o jornal Daily Mail.

O que é poliamorismo?

O poliamorismo, na prática, existe desde as primeiras civilizações humanas no planeta. Mas recentemente, tem se tornado mais amplo, divulgado e cheio de polêmicas. Basicamente, tem como princípio a possibilidade das pessoas se envolverem em diversos relacionamentos amorosos simultaneamente, não vendo o sexo como a base de uma relação e questionando o ciúme.

O poliamor recusa a ideia de monogamia profundamente entranhado nas sociedades ocidentais: de que você só pode ter um par e com ele viverá toda a sua vida.

Segundo Gracie, ela decidiu “abrir o casamento” com seu primeiro marido, Hank, há seis anos. O namorado dela, Oz, e a namorada dele, Valerie, se mudaram todos para a mesma casa, junto com os dois filhos do primeiro casal. Eventualmente, o casal trocou de parceiros entre si e seguiu caminhos separados. Mesmo assim, eles mantém relações sexuais com outros membros da comunidade não-monogâmica que fazem parte.

Divulgação/Blog Relações Livres

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Como a família lida?

Para ela, a liberdade sexual ajuda a criar uma família mais feliz. “Acho que esse é o motivo de meus filhos serem próximos de mim. Eles sabem que sou feliz e não precisam se preocupar comigo. Sou divertida e eles me fazem várias perguntas, pois sentem que não estou querendo controlar a vida deles”, afirma Gracie. Ela também acredita que tudo isso ajuda a apimentar a relação. “Ter outras relações nos aproxima. E depois que temos outras relações, nossa paixão sempre volta maior”, revela.

Os filhos lidam com tranquilidade e compreendem a escolha dos pais. “Demorei um tempo para me acostumar, mas agora sei que o poliamor os deixa felizes”, conta a mais velha.

O segundo marido, Oz, explica que independente das relações que tem fora do casamento, tudo acaba servindo também para “fortalecê-los”. “Ser poliamoroso me ajuda a ter uma vida sexual melhor, não só fora, mas também dentro do casamento. É bom explorar, ter novas experiências, mas também é legal pegar esse conhecimento e trazer para a minha relação com a Gracie”, revelou Oz.

Dona flor e seus dois maridos

No cinema, o poliamorismo ficou eternizado no longa “Dona Flor e seus dois maridos”, baseado no romance de Jorge Amado
(Reprodução/Globo Filmes)

Ciúmes

Nas comunidades não-monogâmicas, o ciúme é largamente criticado e visto como um impedimento para que as pessoas sejam realmente felizes. Mas mesmo assim, não é nada fácil lidar com ele, mesmo sendo poliamorista. Gracie admite que sente ciúme quando o marido faz sexo com outras mulheres, mas que com o tempo, vai se acostumando a lidar com o sentimento.

E você, se adaptaria? 

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