Acúmulo de complicações pode desencadear depressão

Soma de eventos negativos pode fazer o quadro de depressão surgir. Saiba o que fazer e qual profissional procurar quando a situação se agravar

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Grandes traumas e pequenos acontecimentos que se acumulam durante muito tempo nas nossas vidas têm a capacidade de despertar um quadro depressivo. Os pensamentos se tornam cada vez mais negativos e o cansaço mental só aumenta, além da indisposição e do desânimo presentes diariamente. Os sinais da depressão são diversos, mas olhar para si mesmo e perceber que é hora de procurar ajuda é uma atitude muito mais complicada do que parece.

mulher triste olhando para o espelho

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De acordo com o psicólogo clínico Bayard Galvão, a vida, quando piora “da noite para o dia”, cria um contraste gritante e faz com que as pessoas percebam de imediato o que está acontecendo. Contudo, na depressão é comum que o agravamento da situação seja gradual, de maneira pouco perceptível. “Responsabilidades vão se somando, o tempo de diversão vai diminuindo, mágoas se acumulam, o relacionamento piora, o medo da solidão aumenta, os vínculos sociais vão enfraquecendo e a autoestima diminui – tudo isso ao longo dos anos. Resultado: pela complicação gradativa e pouco clara, chega um dia em que nada mais tem sentido e tudo parece sem gosto”, afirma o profissional.

No entanto, o contato com a família e os amigos pode ser a orientação que faltava para a identificação do distúrbio e a consequente busca por auxílio. Quantas vezes o simples ato de desabafar é o bastante para diminuir a pressão e causar alívio? Esse mesmo princípio pode ser aplicado no tratamento do transtorno. “Conversar com um ente querido e descobrir o que está ocorrendo de fato já é um início. E procurar um médico é fundamental quando a depressão acontece ininterruptamente por mais de três meses”, ressalta a psicanalista Júlia Bárány.

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Texto: Érika Alfaro/Colaboradora – Entrevista: Victor Santos – Edição: Augusto Biason/Colaborador

Consultorias: Bayard Galvão, psicólogo clínico, hipnoterapeuta e presidente do Instituto Milton H. Erickson de São Paulo; Monica Pessanha, psicóloga; Júlia Bárány, psicanalista.

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