Já discutimos aqui como o processo de aprendizagem é complexo e inclui uma participação fundamental do seu cérebro e até das suas emoções – e também apresentamos algumas dicas bem práticas na hora de aprender, para essa habilidade ocorrer cada vez melhor.
Além disso, pouca gente sabe que são sete as etapas necessárias nessa jornada da aprendizagem Confira, a seguir, quais são elas.
7 etapas para aprender bem
1 • Motivação: é a fagulha inicial que desperta o interesse por aprender. Pode ser uma necessidade básica ou um interesse que surja naturalmente.
2 • Objetivo: uma vez que haja motivação, é necessária a orientação para uma determinada direção, atendendo ao propósito de quem aprende. Por isso é tão importante que, no ambiente escolar, a instituição e o professor estejam em sintonia com os objetivos dos alunos.
3 • Preparação: a estrutura mental e emocional como um todo precisa estar apta para receber as novas informações. “O cérebro passa por um processo de maturação e, da mesma forma que um bebê não pode consumir e digerir um sanduíche, a ‘digestão’ de conhecimento respeita a maturidade do indivíduo e o que o ambiente social oferece”, confirma a psicopedagoga Dayse Serra.
4 • Obstáculos: não adianta reclamar, pois eles são inevitáveis e até mesmo necessários. Podem ser de natureza social, psicológica ou física. Cada missão cumprida vem acompanhada pelo sentimento de satisfação pessoal, que serve de estímulo para encarar novos desafios.
5 • Respostas: irão aparecer conforme haja comprometimento com aquilo que se deseja explorar. Um aluno mais dedicado aos estudos certamente irá assimilar melhor o conteúdo. Quando a resposta não é positiva mesmo com muita insistência, deve-se avaliar a eficácia do estímulo.
6 • Reforço: está presente quando várias tentativas são adotadas até se alcançar o objetivo proposto. A persistência e o comprometimento passam, então, a servirem de reforço positivo para outras situações semelhantes.
7 • Generalização: “Consiste na integração da resposta considerada certa ao repertório de conhecimentos do aluno. Isso permite que ele dê a mesma resposta em outras situações, ou seja, a nova aprendizagem passa a fazer parte do repertório que será utilizado quando for preciso”, complementa a pedagoga Luciana Martins Maia.
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Texto: Marcelo Ricciardi/Colaborador – Edição: Victor Santos
Consultorias: Dayse Serra, psicopedagoga, mestre em Educação Especial e professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF); Luciana Martins Maia, pedagoga e diretora do Instituto de Desenvolvimento e Capacitação Profissional (IDCP); Sonia Brucki, neurologista e membra do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).