Você já parou pra pensar que, mesmo juntando dinheiro, escolhendo destinos e tendo tempo de folga, sua viagem ainda assim pode te dar algumas dores de cabeça no caminho? Algumas delas são inevitáveis e até mesmo incalculáveis, como uma tempestade inesperada ou uma atração turística fechada para manutenção. No entanto, outras acabam sendo causadas por despreparo nosso, ou até mesmo falta de conhecimento sobre como agir ou lidar em determinadas situações. O lado bom é que elas podem ser evitadas de forma muito simples. Separamos sete dicas de etiqueta para quem vai viajar, baseadas na obra da especialista em viagem e etiqueta, a jornalista e consultora de moda, Gloria Kalil.
1 – Escolhendo as malas
Muita gente acaba não dando o devido valor à hora de escolher as malas, ou acaba dando mais importância para a aparência do que para a praticidade. A famosa mala com quatro rodinhas, quando feita de matéria-prima leve e rígida, é a melhor opção para arrumar e levar nas viagens, pois além da sua resistência e durabilidade, também permite uma locomoção mais prática do que as malas de mão. O único problema delas é a difícil acomodação em ambientes pequenos, como porta-malas de carros. Tenha sempre em mente o espaço dos transporte que irá utilizar durante as viagens, como o táxi na saída do aeroporto. Dicas de ouro: não seja espaçoso e não ocupe todo o bagageiro com as suas malas e bolsas. Procure levar só o que você pode carregar sozinha!
2 – Organização pode evitar dor de cabeça
Nem só de escolher destinos e atrações turísticas é feita uma viagem. Para sair de um país e entrar em outro, é necessária uma certa burocracia, com uma dose de documentações e uma pitada de explicações para os funcionários da imigração. E quando se trata deste assunto documental, não custa fazer uma lista mínima: passaporte, documentos de identidade, passagens, reservas de hotéis e outros serviços contratados são itens indispensáveis. Mais dicas: tire xerox de todos os documentos de sua listinha pessoal e guarde com você no fundo da mala. Mantenha os originais bem à mão! Deixar para pegar documentos dentro da mala na hora do check in pode ser constrangedor.
3 – Na fila da Imigração
Como dito anteriormente, a burocracia faz parte de qualquer viagem. É bem normal que policiais e funcionários da imigração façam várias perguntas para você – às vezes um tanto pessoais. O importante é evitar discussões e cara feia. Não faça piadas, não pergunte muito e seja sucinta nas suas respostas, respondendo somente e exatamente ao que lhe perguntarem. Se tudo correr bem, a conversa será rápida e objetiva, e você poderá seguir com a viagem tranquilamente. Dicas: se você não fala inglês ou a língua local, não improvise. Isso pode causar mal-entendidos e muitos problemas. Mostre os seus documentos, apresente todos os papéis solicitados e, em último caso, peça um tradutor.
4 – Dentro do avião
Não adianta preparar-se toda e caprichar no visual se suas atitudes atrapalham os demais viajantes. Por isso, ao entrar no avião, sente no lugar indicado em sua passagem. Caso haja algum problema com seu assento, aguarde todo o embarque terminar e todo mundo estiver acomodado, para então poder solicitar aos comissários de bordo a mudança para outro mais conveniente. Aliás, são eles os responsáveis por qualquer problema ou necessidade durante o voo. Por isso, nada de tentar resolver algum inconveniente por conta própria, mesmo quando estiver com a razão. Dica: cuidado ao ligar equipamentos ruidosos e luminosos — especialmente nos voos noturnos. Se os seus sapatos estiverem te machucando, certifique-se de que os pés estejam limpos e livre de mau cheiro.
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5 – Leia mais, pergunte menos
É fato que vivemos em um país no qual, em geral, as pessoas possuem pouco hábito de leitura. É fato também que a falta deste hábito acaba criando um outro comum por aqui, mas que pode ser um tanto inconveniente lá fora: perguntar tudo para a pessoa mais próxima que encontrar. A gente acaba ignorando avisos, painéis informativos, cartazes e placas indicativas, e isso pode acabar resultando em problemões, seja passando vergonha e nervoso, ou torrando a paciência de alguém que não tem nada a ver com isso. Dica: fique atenta à sinalização escrita. Ela geralmente vai estar próxima do que você precisa, seja em atrações turísticas, estações de metrô ou na porta do quarto do seu hotel.
6 – Fazer piadas em público com o sotaque ou expressões alheias
Quando estamos em um país de língua e cultura diferentes, costumamos pensar que somos os únicos brasileiros ou falantes de língua portuguesa no local. A partir daí, ficamos a vontade para falar coisas pessoais em público ou até mesmo tirar sarro de algum hábito ou forma de falar de outra pessoa que está por perto. Cuidado! Além de haver muitos falantes da língua portuguesa por aí, nosso idioma é muito próximo de outros, como o espanhol e italiano. O fato de vivermos em um mundo globalizado deixa tudo mais delicado: muitos sinais e formas de expressão facial e corporal tornaram-se universais, fazendo com que muitas vezes seja desnecessário entender o que você está falando para saber que você está de deboche. Dica: lembre-se, há sempre uma possibilidade de haver alguém por perto que entenda o que você está falando.
7 – Fazendo compras
Quando estamos viajando acompanhados, pode acontecer de querermos dedicar umas horinhas (ou até mesmo uns dias) para fazer aquelas comprinhas, e a pessoa ao nosso lado não estar muito afim. Nessas horas, planejamento é tudo. Procure ir sozinho às compras, para não evitar o roteiro turístico dos outros, e não ter que fazer tudo às pressas. Dica: reserve um tempo folgado. Deixar para a última hora pode resultar em compras ruins e caras.
Fonte: Livro Viajante Chic – Dicas de viagem por Gloria Kalil