A empatia não é exatamente uma habilidade fácil de se colocar em prática, visto que as relações humanas são complexas. Também deve-se levar em conta que o individualismo é uma característica cada vez mais recorrente, uma vez que temos cada vez menos tempo para nos preocuparmos com o próximo.
Segundo a neurocirurgiã Raquel Zorzi, “graças à maleabilidade dos circuitos neuronais do nosso cérebro, chamada de neuroplasticidade, sua tendência de empatia e compaixão nunca é fixa”, ou seja, é possível reprogramar o cérebro para que seja mais compreensivo em pequenas escolhas no dia a dia.
Por isso, abaixo, separamos dicas da psicóloga Cleunice Menezes para você conseguir desenvolver a empatia e, assim, se colocar à disposição de alguém que necessite de compreensão.
As vantagens de exercitar a empatia
Ser mais empático traz inúmeros benefícios, principalmente quando se trata do desenvolvimento profissional. Isso porque, de acordo com a professora de psicologia Berta Sheila, “melhora o relacionamento entre equipes, aumenta a capacidade de tolerância e respeito à dificuldade alheia. Além de trazer um sentimento de igualdade, na medida que a pessoa percebe que também precisa da compreensão do colega com as próprias necessidades”.
Desse modo, quanto maior for a empatia com os companheiros, maiores serão os benefícios para a empresa, gerando cada vez mais produtividade, efetividade e harmonia no ambiente de trabalho. Sem contar no desenvolvimento das relações interpessoais na vida social em geral.
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Texto e entrevistas: Giovane Rocha – Consultorias: Cleunice Menezes, psicóloga; Berta Sheila, coordenadora do curso de psicologia da Faculdade Anhanguera, em Niterói (RJ); Luiza Ribeiro do Valle, psicóloga; Raquel Zorzi, neurocirurgiã