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As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) estão ficando intratáveis, devido a forma como os antibióticos são utilizados para combater os problemas.
- FOTO: iStock e Getty Images

3 DSTs que estão ficando intratáveis

As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) estão ficando intratáveis, devido a forma como os antibióticos são utilizados para combater os problemas.

Você já ouviu falar em sífilis, gonorreia e clamídia? Elas são três tipos das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) que mais afetam as pessoas, todas causadas por bactérias. Até aí, nenhuma novidade. O mais preocupante é que elas estão ficando intratáveis.

Juntas, as três doenças infectam cerca de 200 milhões de pessoas por ano em todo o mundo (são 131 milhões contaminadas pela clamídia, 78 milhões pela gonorreia e 5,6 milhões pela sífilis). E é aí que se esconde o perigo, pois com a quantidade de contaminações das DSTs, os antibióticos estavam sendo utilizados de forma indiscriminada, por tempo demais ou em doses muito elevadas.

Algumas DSTs estão se tornando intratáveis

FOTO: Shutterstock

Com isso, o resultado se tornou alarmante, uma vez que o uso de antibióticos sem cuidado modificou as bactérias mais resistentes, dificultando o tratamento das doenças. E o cenário pode ficar ainda mais assustador, já que a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma que já existem cepas da bactéria N. gonorrhoeae (casadora da gonorreia) que não respondem a nenhum dos medicamentos que existem.

casal bravo

FOTO: Reprodução

Para tentar combater esse problema, a OMS aconselhou adotar uma nova postura em relação aos medicamentos para essas DSTs, controlando as doses dos antibióticos e redobrando a atenção no aumento da resistência dessas bactérias, ano a ano. Apesar de parecer simples, essas medidas darão trabalho e poderão aumentar o custo dos remédios. Portanto, o melhor caminho é a prevenção, ou seja, lembre-se de usar camisinha em todas as suas relações sexuais!

Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)

DST camisinha

FOTO: Reprodução

Conheça um pouco mais sobre essas principais DST’s:

Gonorreia

A gonorreia é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais comuns em todo mundo, com aproximadamente 200 milhões de novos casos anualmente. Causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae (gonococo), a infecção atinge homens e mulheres igualmente, porém é mais visível quando acomete o sexo masculino devido a incidência de uma secreção pelo órgão genital.

A uretrite (inflamação da uretra) é o principal sintoma da gonorreia. Sendo seus sintomas característicos o corrimento purulento (de aspecto leitoso) e ardência ao urinar.

A doença pode levar a um grande número de complicações, caso não tratada de forma adequada, como infecção dos testículos e da próstata, nos homens, e doença inflamatória pélvica, que atinge o útero, ovários e trompas, na mulher.

A transmissão da gonorreia é feita de duas formas: pela via sexual (oral, vaginal ou anal) e entre mãe e filho durante o parto. Após uma relação desprotegida com um provável parceiro infectado, as chances de adquirir o problema é de 50% a 70%. O tempo de incubação da gonorreia varia de 2 a 8 dias.

Para o tratamento consulte-se com um médico o quanto antes. Algumas dicas são: abstinência sexual até a cura e utilização de antibiótico, como Ceftriaxona intramuscular e Azitromicina.

DST símbolos

FOTO: Reprodução

Sífilis

Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis apresenta diversos sinais clínicos e diferentes estágios (primária, secundária, latente e terciária). São nas primeiras duas etapas da infecção, a maior possibilidade de transmissão.

Assim como a gonorreia, pode ser transmitida através da relação sexual sem proteção com uma pessoa infectada, ou da mãe para a criança durante a gestação ou o parto.

Sífilis primária

Ferida no local de penetração da bactéria (geralmente nas regiões próximas das genitálias), aparecendo entre 10 a 90 dias após o contágio. Não causa nenhum tipo de irritação podendo estar acompanhada de caroços na virilha.

Sífilis secundária

Entre seis semanas e seis meses do aparecimento da ferida inicial e após a cicatrização espontânea. Aparecimento de manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos e nos pés, porém não chegam a causar desconforto.

Sífilis latente – fase assintomática

Dividida em sífilis latente recente (menos de um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção). Podendo surgir sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Sífilis terciária

Pode surgir de 2 a 40 anos depois do início da infecção. Aparecimento de lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Sífilis congênita

Logo após o nascimento é difícil a visualização de sinais que salientam a doença. No entanto, em alguns casos pode aparecer rachaduras nas palmas das mãos e nas solas dos pés. Mais tarde, a criança pode desenvolver sintomas mais graves, como surdez e deformidades nos dentes.

O teste rápido de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial.

Quando o teste for utilizado como triagem, nos casos positivos, uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial para confirmação do diagnóstico.

mulher médica

FOTO: Reprodução

Clamídia

A doença sexualmente transmissível mais comum do mundo, a clamídia costuma não desenvolver sintomas, porém, quando o faz, chega a ser muito confundido com a gonorreia.

Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, por ser silenciosa, o paciente acaba tornando-se fonte de contaminação permanente. Às vezes uma pessoa pode passar anos sem manifestar nenhum problema. Calcula-se que 5% da população adulta e 10% da população adolescente sexualmente ativa estejam contaminados.

Também é transmitida de duas maneiras: pela via sexual ou de mãe para filho, durante a passagem do bebê pelo canal vaginal na hora do parto. A contaminação ainda pode ocorrer pelos olhos caso as mãos estiverem com secreções vaginais e o indivíduo coçar os olhos sem lavá-las antes.

Apenas 10% das mulheres apresentam sintomas, em contraposição a 30% dos homens. As principais manifestações da doença são: corrimento e sagramento nas genitálias, dor abdominal e durante o sexo, e ardência ao urinar.

O exame para identificar a clamídia é feito através da urina ou por amostra de material colhido com um cotonete na vagina, colo do útero ou na uretra. Os resultados estão geralmente disponíveis no prazo de 24-48 horas.

Saúde da mulher

FOTO: Reprodução

E não se esqueça, use sempre camisinha!

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Atualizada em: 06.09, por Vítor Ferreira

 

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